FÚRIA
Esta Quarta-Feira foi mesmo uma Quarta de 5ª categoria.
O dia inteiro com uma sensação onde não conseguia definir se era um medo de que algo estivesse para acontecer, ou se era um porre por algo que tivera acontecido.
Dediquei-me a analisar o que tanto me angustiava - porque, em cadeira alguma, eu me sentia confortável, a água do copo estava horrível , apesar de o copo brilhar de limpo. Nas ruas, um silencio de garganta enforcada.
Os carros pra lá e pra cá , aparentemente em trânsito normal, davam a impressão de filmes de ficção científica - aqueles que nada têm em comum com o mundo real. Pelo menos com o meu mundo e o meu " real imaginário".
A certa altura me dei conta de que algumas cenas vinham e se iam de minha memória.
Era como se uma ventania arremetesse areia para todos os lados. Era como se o fim do mundo que os evangélicos pregam já estivesse ali na esquina e as casas estivessem sendo destelhadas, janelas voando pelos ares, arvores sendo arrancadas pelas raízes, pessoas não conseguindo se manter em pé, sendo levadas por um redemoinho avassalador.
Então pensei : "Puxa... o nome geral da cena é fúria."
Mas, por que ? perguntei-me.
Uma racional associação de idéias levou-me ao Debate promovido pela Band, ontem , entre os candidatos que estão disputando a Presidência da República no segundo turno.
E ao abrir as cortinas das imagens retidas pude encontrar o significado desse quase medo , ou medo demais, que me perturbou o dia inteiro.
Latejava, ainda, aos meus olhos, a figura da candidata à reeleição, que só faltava espumar nos cantos da boca, partindo armada até os dentes para cima do seu concorrente.
Foi isso, então.Foi a fúria materializada.
Foi porque dormi, e não dormi bem, com medo.Muito medo do que assisti e do que possa estar por vir, caso o bom Deus não nos socorra.
E não sei como o elegante candidato que levava pedradas vindas de todos os lados, em todos os tamanhos e cores, conseguiu manter-se em pé.
Dizem que mineiro dá um boi pra não entrar na briga mas, pra sair, uma boiada é pouco.
Vái lá, boiadeiro.Dá um jeito nisso.
Boa sorte a todos nós.
E, em respeito a quem me lê, ilustrei com uma figura menos agressiva que aquela da verdadeira inspiração.
Esta Quarta-Feira foi mesmo uma Quarta de 5ª categoria.
O dia inteiro com uma sensação onde não conseguia definir se era um medo de que algo estivesse para acontecer, ou se era um porre por algo que tivera acontecido.
Dediquei-me a analisar o que tanto me angustiava - porque, em cadeira alguma, eu me sentia confortável, a água do copo estava horrível , apesar de o copo brilhar de limpo. Nas ruas, um silencio de garganta enforcada.
Os carros pra lá e pra cá , aparentemente em trânsito normal, davam a impressão de filmes de ficção científica - aqueles que nada têm em comum com o mundo real. Pelo menos com o meu mundo e o meu " real imaginário".
A certa altura me dei conta de que algumas cenas vinham e se iam de minha memória.
Era como se uma ventania arremetesse areia para todos os lados. Era como se o fim do mundo que os evangélicos pregam já estivesse ali na esquina e as casas estivessem sendo destelhadas, janelas voando pelos ares, arvores sendo arrancadas pelas raízes, pessoas não conseguindo se manter em pé, sendo levadas por um redemoinho avassalador.
Então pensei : "Puxa... o nome geral da cena é fúria."
Mas, por que ? perguntei-me.
Uma racional associação de idéias levou-me ao Debate promovido pela Band, ontem , entre os candidatos que estão disputando a Presidência da República no segundo turno.
E ao abrir as cortinas das imagens retidas pude encontrar o significado desse quase medo , ou medo demais, que me perturbou o dia inteiro.
Latejava, ainda, aos meus olhos, a figura da candidata à reeleição, que só faltava espumar nos cantos da boca, partindo armada até os dentes para cima do seu concorrente.
Foi isso, então.Foi a fúria materializada.
Foi porque dormi, e não dormi bem, com medo.Muito medo do que assisti e do que possa estar por vir, caso o bom Deus não nos socorra.
E não sei como o elegante candidato que levava pedradas vindas de todos os lados, em todos os tamanhos e cores, conseguiu manter-se em pé.
Dizem que mineiro dá um boi pra não entrar na briga mas, pra sair, uma boiada é pouco.
Vái lá, boiadeiro.Dá um jeito nisso.
Boa sorte a todos nós.
E, em respeito a quem me lê, ilustrei com uma figura menos agressiva que aquela da verdadeira inspiração.
Por Thaís Livramento (ES) em 05-08-2009
S.f. Grande exaltação colérica.
Cólera, ira, raiva.
Ímpeto de valentia, de delírio, de insânia.
Poética Inspiração, estro, entusiasmo.
Pessoa excessivamente irritada, furiosa.
(www.dicionárioinformal.com.br)
Cólera, ira, raiva.
Ímpeto de valentia, de delírio, de insânia.
Poética Inspiração, estro, entusiasmo.
Pessoa excessivamente irritada, furiosa.
(www.dicionárioinformal.com.br)