ELEIÇÕES. O JUIZ DA PETROBRAS.

Eleições lançam setas para o futuro, esse é o princípio. Para tanto partidos têm seus programas, o que interessa à coletividade a que eles aspiram gerir. Não há razão, portanto, para desviar o objetivo para a indesejada guerra de acontecimentos passados, sejam quais forem, de forma distorcida, QUASE SEMPRE, ou não. São sequelas de uma guerra félea, azeda, da qual a sociedade não faz parte. Espera algo melhor.

É a negativação de atores, a desconstrução de personagens que nada edifica, na caça do voto. A meta é o futuro e o prejuízo é aquele que se situa na indefinição de poder o eleitor arbitrar qual o melhor programa, mesmo que não se realize. Necessita-se saber qual é o bem intencionado fazer, o mal já conhecemos, sentimos o mesmo na carne pelo desgoverno desse ou daquele partido.

A reportagem histórica mostra que todos os “ismos” conhecidos, deletérios, negativaram, desconstruíram. Nazismo, comunismo, terrorismo de todos os tons como agora o teocrático islamismo, também o bolivarianismo recente e vizinho, onde a coca, os cacaleiros, elegem o gestor que fomenta PIB pelo indústria da droga que assola o mundo, e o chavismo ignaro e atrasado amordaça e restringe liberdades, engessa poderes legitimados, nem mesmo sob o rótulo socialista gramsciniano aceitáveis tais condutas, sempre acompanhadas de ruptura institucional.

A vida é um sopro, dizia Santo Agostinho, e por isso o mal é desnecessário, pontificava o tomismo escolástico, a grande escola de São Tomás. Não se combate o mal com o mal. Retórica da insuficiência que se alimenta de nulidades. O eleitor não quer ouvir injúrias, calúnias, ofensas, como praticadas contra Marina e agora reiteradas, delitos contra a honra, quer saber quais são os projetos dos candidatos, para seu futuro. A guerra de marqueteiros, medíocres, profissionais do lucro exercendo a negativação, que resulta negativa, ouça-se a história dos pleitos.

Ninguém que quer praticar o bem recorre ao mal ou o projeta de forma hipócrita. A hipocrisia está na mídia com a insurreição contra a corrupção da Petrobras, censurando o andamento processual por insciência da lei. Seria golpe o procedimento judicial e “vazamento seletivo” dos depoimentos pelo judiciário? Afirma o despreparo. Desconhecia com todas as letras que a corrupção é seletiva, mas aprendemos sempre, da forma socrática, “sei que nada sei”, mas aprendemos com o que presta e não cai na vala da infantilidade e descrença, por afirmar-se sobre o que se desconhece.

Dizem os incautos, desinformados e desensinados que há golpe. Se informem antes com seus “aparelhados” assessores, "advogados", se conhecem o mínimo, prazos para réus presos. Réus presos - como são os delatores “premiados” – têm prazo de andamento processual, não estão ao sabor de interesses, seja de quem for, muito menos de caça a eleitores, sugerindo ficarem silentes órgãos institucionais que têm prazos e responsabilidades.

As Associações dos Magistrados do Brasil, manifestaram a reação indispensável para dizer a quem nada conhece como se deve pautar o magistrado diante da lei quando se trata de réu preso, e que se extrapolados os prazos deve ser solto. O Juiz que preside o processo da Petrobras é daqueles juízes que o Brasil precisa. Encarna a seriedade e o destemor.

Em suma, repudiando partidarismos e paixões fundamentalistas, esclarecem as Associações, prestigiando o Juiz do Caso Petrobras, que “os procedimentos são estritamente técnicos, apartidários, imparciais, sendo os procedimentos, públicos, e que os depoimentos obedeceram os prazos fixados para RÉUS PRESOS”.

Não vão negativar o magistrado notoriamente de excelente biografia como fazem na campanha eleitoral que negativa e pretende desconstruir ao invés de discutir programática de interesse coletivo.

É bom que a campanha se dirija a positivar e redirecionar conceitos que expurguem desvios e se mostrem preocupados com a gravidade econômica que se apresentará para o Brasil ano quem vem, 2015, diante do represamento de tarifas e corolários decorrentes impulsionadores da inflação o que será desafiante para quem ganhar o pleito, ao invés de criticarem inexistentes “vazamentos seletivos”. Vazamento quem conhece é a corrupção.

Não existem homens melhores que outros, existem escolhas que fazem uns diferentes de outros. Nisso reside a grandeza humana.

Há uma extensão de ensinamentos postos á disposição da humanidade pelo pensamento, com vários paradigmas, sendo o maior deles do Homem Jesus de Nazaré, conhecido como Cristo, o Ungido.

A sinceridade como opção é irmã da honestidade e afasta a sordidez humana. A desonestidade, pior dos seguimentos de deformação de caráter, faz usurpar, subtrair o que é do alheio mínima ou maximamente. Caim e Abel são marcos definitivos ainda que romanceados da inveja.

A grandeza do homem está em passar pelo mundo vivendo de suas faculdades, dentro de seu universo possível, sem usufruir do que não lhe pertence. O pouco de outrem é muito se dele ilegitimamente é apossado. O núcleo do interesse movimenta essa conduta que define o bom ou mau caráter.

É preciso entender que mais nunca será menos e que a verdade sempre, em algum momento, será vencedora sobre a mentira.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 15/10/2014
Reeditado em 15/10/2014
Código do texto: T5000075
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