COMO SER VERDADEIRAMENTE FELIZ.
Hoje, depois de tanto idear, e de muitos encontros preciosos a me sopitar, equivaler, e me abeirar com o outro “Eu”, percebi o quanto estou mais leve nesse caminhar, com destino ao encontro desse meu “Ser” verdadeiro. E assim, foi exercida uma grande mudança, a vigorar principalmente na forma que eu olhava para as pessoas, coisas, e fatos, todos passageiros.
Mostrou-me principalmente o “poder” que transforma tudo. E este “Ser” assaz silencioso, que guarda no profundo de cada um de nós, os sinais de vislumbres sutis de sua presença. Mas, o que nos faz buscar realmente este “Ser”, geralmente na sua configuração, é uma inopinada e imensa insatisfação.
Seja ela por sofrimento, seja por falta de sentido na vida, ou até mesmo de um sentimento, ou outra coisa qualquer, desde que seja medida, na chamada para esse despertar da nossa trajetória, que chega ao momento certo a cada um de nós, e na forma mais adequada da nossa história. E quase nunca o buscamos, quando as pessoas, coisas e fatos que estão se apresentando na nossa vida atual, estão acontecendo de modo harmonioso e ideal.
É de certo modo perfeito, quando conseguimos reconhecer de qualquer jeito, a nossa história. E como as experiências que nos chegam à memoria, sob o ponto de vista de que achamos que estamos sendo vítima de uma situação reticente. E tudo isso, nos faz parecer injusto e sem nenhum sentido plangente. E nos perguntamos: Por que isso está acontecendo comigo? O que eu fiz para merecer isso? E o que parece ruim, só vai ficando cada vez pior, como se fosse um castigo.
A vida sempre vai se apresentar boa ou ruim, dependendo sim, da nossa reação a ela. E esta, quase sempre é determinada pelas nossas memórias, acumuladas na nossa mente como se fosse um jardim, e que nos fazem reagir da pior maneira possível, acreditando que somos as vítimas indefesas. Essas memórias nos fazem repetir histórias que queremos calar, e que nos causaram medo, culpa, e pesar.
E quando vem de novo o mesmo tipo de situação, mesmo sob uma nova condição e roupagem, então as nossas memórias nos fazem retroagir a uma viagem, que já passamos anteriormente, ou que vai nos mostrar as possibilidades de compor diferente, e de fazer com que a nossa vida possa ser renovada nessa passagem.
E quando encaramos à vida sob esse ponto de vista, de que estão ali as suas configurações perfeitas em toda conquista, e pronta para liberar tudo que nos impedia de sermos verdadeiramente feliz. É certo acolhermos tudo como uma ocasião favorável, e o que era maléfico já passa a ser visto sob uma forma agradável. E nos surgem novas perguntas: O que está vindo para ser limpo? O que posso liberar para que se possam abrir espaços para o novo?
Sempre quando compreendemos que “O que está sendo mostrando na sua parte exterior, é Só um Reflexo do que está acontecendo no interior”, paramos de fugir, de lamentar, e passamos a observar em primeiro lugar, o que nos chega a cada momento, porque, no último instante, desvendamos que não temos mais como ocultarmos de nós mesmos esse lamento.
Aquilo que aparece fora está do lado interior, e, portanto, não adianta culpar e nem fugir de pessoas, coisas e fatos, e muito menos ainda das situações que vem nos afligir e nos sobrepor, porque outras e outras virão, para nos mostrar que a realidade, é como uma tela de ilusão, onde revelamos e projetamos tudo àquilo que temos dentro de nós de verdade.
É sempre interessante a gente perceber, que depois dessa mudança de perspectiva, e dessa tomada de consciência imaginativa, é onde passamos a ver, tudo como chances reais de transformação, é quando vamos entender, que descobrimos uma outra pessoa, que está dentro de nós em formação.
Devemos, pois, assumir por obrigação, todos os enigmas que nos aparece, e olhamos para eles com reconhecimento, porque somos hábeis em perceber, a oportunidade de transformação, que a cada um de nós se oferece, pela sua alacridade, porque definitivamente vamos aprender, porque nós somos os donos do nosso próprio destino, e da nossa felicidade.
“Faça com que o dia de hoje, seja de mudanças reais, e sempre para melhor”.