A POLÍTICA BRASILEIRA VIROU UM INFERNO

A POLÍTICA BRASILEIRA VIROU UM INFERNO

A política brasileira além de ferver virou um inferno. Um inferno com muitos diabos que não têm medo da cruz. Deus, o nosso Pai morreu e Jesus não estão mais em seus corações. A caridade, a fraternidade e os bons princípios não foram sublimados, e sim exterminados juntamente com a ética. No coração do brasileiro só resta esperança, as forças já estão combalidas, vítimas de uma politicagem escarnecida. O encanto do Brasil antigo evaporou-se diante das aberrações e das corrupções eleitorais. Os belos templos onde reinavam a paz foram destruídos pela incredulidade humana.

Sendo o homem o produto do meio, o acompanhamento será bom ou ruim, dependendo exclusivamente do rol da vida que ele leva enfim. Não existe mais amor e nem perdão nos corações humanos, eles com certeza se transformaram em carcomanos. O carcomer veio a florescer na pátria brasileira. Enquanto o vento sopra, o grande pendão da esperança tremula, mas a frase "Ordem e Progresso" não surte efeito. É o rejeito das boas ações, e da malignidade assumida por nossos representantes.

As divergências são perniciosas, as discórdias atrasos e fazem crescer a violência, a corrupção, e os atos que desabonam a conduta do cidadão politizado. Faz muito tempo que o céu está azulado, o dia calmo se reveste de esperanças, mas as bonanças se esvaem diante do primeiro grito de horror. De uma poesia pinçamos sua essência: Senhor, a noite veio e a alma é vil. Tanta foi à tormenta e a vontade! Restam-nos hoje, no silêncio hostil o mar universal e a saudade.

Mas a chama, que a vida em nós criou se ainda há vida ainda não é finda. O frio morto em cinzas a ocultou: A mão do vento pode erguê-la ainda. Oh! Chama, Oh! Frio morto joga ao esgoto a corrupção que nos consome e transforma o homem em verdadeiro imbecil. Ainda somos conscientes, de que acreditamos que o maior objetivo de nossas vidas, é atingir o conhecimento íntimo de que somos almas imortais, trazidas a esta grande escola chamada Terra, para aprender lições sobre amor, compaixão, paciência, equilíbrio e harmonia.

No entanto, temos homens que destoam essas lições, e querem tirar proveito de tudo. Os governantes tentaram ou simularam conter a violência que nos atormenta com meios naturais. Quando os seres viventes se concretizarem de que só o amor é real e, sem ele nada conseguiremos. Lamentamos todos os dias e pedimos que as nuvens negras, as tempestades, os ciclones se afastem de nós, mas nossas palavras se perdem no ar, e vão esbarrar na escuridão. O político que se preza não tergiversa, pois não é promessa, é obrigação nos representar, mas parece que quer nos dizimar com tanto sofrimento.

Vemos irmãos ao relento, crianças entregues as drogas, vendendo seus corpos para amealharem dinheiro, para saciar a fome ou o vício que as dominam. Política educacional virou lamaçal, imoral e desmotivou o mestre professor, que amedrontado ficou calado ao primeiro grito de um aluno mal educado. Esse profissional sofre um bocado pela simples vontade e digna função de exercer a cidadania através da educação. Estamos assustados, amedrontados, pois o direito de ir e vir foi tolhido.

Estamos presos, com nossas moradias cheias de grades, cercas elétricas, câmeras para nos protegermos, enquanto políticos aproveitadores, além da grande remuneração que recebem, levam mais e mais dos cofres públicos, em ações deletérias para aumentarem seus patrimônios, e nós a ver navios, sem saúde, sem educação e sem segurança, e eles numa boa, comendo do bom e do melhor e não levantam uma pena sequer para reverter à situação de dor que vivem nossos conterrâneos. Quem ama o dinheiro não se farta de dinheiro; nem dos rendimentos, quem ama o luxo também isso é ilusão. Quando aumenta a fortuna, aumentam aqueles que a consomem que vantagem para o dono, além de tê-la sob seus olhos? É o sono do operário, quer coma muito, quer pouco, quem se farta de riquezas não logra conciliar o sono. (Doris Lessing). Eleição vai, eleição vem e o desdém não chega ao final. Como diria o amigo Waldir, é triste ver passar a existência inerte, muda, sepucral, vazia. Quando se tem na alma a efervescência da esperada ventura que se adia. Esse adiamento é prolongado e parece não ter fim, entre bons governos e políticos prevalece o ruim.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA ALOMERCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 13/10/2014
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