OS MEUS SONHOS, SÃO OS MEUS SINAIS.

Ao longo da nossa vida, coligimos com inúmeras pessoas, nas quais, grande maioria tornam-se amigos cordiais. E nestas metamorfoses e andanças, vamos abandonando pela senda, muitos desses relacionamentos, e poucos continuam perseverando no decorrer de uma emenda, no nosso tempo rotado. Dentro desses, desejaríamos voltar a encontra-los outra vez, da mesma maneira como o foi acontecido no passado, e com os mesmos sentimentos que nos ligávamos a eles pela fixidez...

Mas, lamentavelmente, na nossa tentativa de reparar um relacionamento, vamos perceber que tudo já se transpôs, e ficamos consternados pelo arrependimento! É quando uma enorme lembrança vem ocupar um espaço em vácuo, dentro do nosso coração, e um sentimento de vazio da aflição nos persiste, fazendo-nos padecer. Mas, conforme vamos vivendo, é que nós vamos percebendo, que isto é irremissível. Até porque, a vida é sempre um segmento muito dinâmico e aprazível.

Assim, passamos por uma inerente transformação, como também, as outras pessoas continuam em evidente abnegação. Aliás, por este motivo estamos vivendo, ao reencarnamos, não o fazemos para ser como o fomos ao ato passado, mas sim, para corrigir as falhas e os agravos que nós causamos!

Ao aceitarmos essas condições, acreditando nos objetivos reais da vida, é certo que isso é uma prova de sabedoria. Algumas pessoas vão nos fazer companhia pela vida inteira, e de alguma maneira, vamos ter com elas alguns sinais de intimidade, que vai engrandecer ambas as partes. Mas, uma grande parcela, já vai estar a seguir o seu caminho, nas mais variadas situações, seguindo a percurso que lhes cabe, como seres singulares da criação.

O ato contínuo do Amor, sempre vai nos permitir manifestar, e também nos amparar, para nos predispormos a acolher o que vai nos chegar, pois nada, nunca virá ao acaso. A crença atraída pela nossa insertação, da fé que se aduziu, na inocência de uma puerícia inocula, em assertiva orientação, de uma verdade abstruída, e que não se pode mais ser escondida, e que é apenas a nossa inspiração.

Porquanto, todos os sonhos que são feitos de fibrilha de ouro, com os sinais alvorotados do que é vindouro, e nas ligações que dimanam do ponto de partida, que é acionado através da venatória em anelo à intensidade, e que a evidencia um cenário de casualidade. É como ouvir o clamor e crer na sagrada expressão que está em nosso interior, e de se transcrever nos vínculos que urdimos com o orbe, na sua mais variada diversificação.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 10/10/2014
Reeditado em 28/06/2018
Código do texto: T4994035
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