(Na foto acima, eu, em cena no Teatro)
Eu, no Teatro – Muito Feliz
Nos dias 26 e 27 de setembro estive me apresentando no palco - no TEATRO.
Eu e outros artistas, ensaiamos por cinco meses a Peça Teatralizando a Vida. Claro que no dia da estreia senti um friozinho da espinha, pois estar diante do público em um teatro é se expor aos cineastas e críticos em geral.
Nas últimas semanas de ensaio foram muitas entrevistas. Eu e todos os artistas estivemos nas televisões locais, na imprensa escrita, como jornais e revistas. Também foram muitas entrevistas nas rádios.
Teatralizando a Vida veio mostrando o cotidiano de todos nós. Encontros com amigos nas ruas da cidade e no vai e vem da vida, depois de anos cada um seguindo seu rumo. Também mostramos nossa insatisfação com a poluição dos rios. Foi um momento forte com um cenário apropriado e até com um rio poluído com garrafas pets, ventiladores, cadeiras, cds, e muitos entulhos que são jogados nos rios do Brasil no dia a dia. A dor de um Rio é a nossa dor, mostramos isso de uma forma muito sensível e tocante.
Também apresentamos a Dor. Foi outro momento muito forte, tendo a morte de um homem da sociedade, vitima da violência e do desemprego. Eu interpretei nesse momento um mãe inconsolável e aflita. Na cena eu enfeitava o corpo com tulipas brancas e o cobria com uma alva manta. O cortejo fúnebre saiu ao som do Coro dos Escravos Hebreus ( Va Pensiero) da Opera Nabucco. Enquanto a mãe, (eu interpretando) dolorosamente chorava, caminhando cambaleante com parentes e amigos. Momento muito forte da nossa Peça Teatralizando a Vida.
Eu também interpretei uma bela mulher na praia. O diretor deixou claro, que eu era uma bela mulher nas praias de Ilhéus, de Itacaré, de Porto Seguro, Canavieiras... Que são as praias que nós mais frequentamos, próximas à nossa cidade.
Encenamos também Geni e o Zepelim de Chico Buarque, para mostrar que a prostituição continua, como também os desrespeitos e falta de melhores condições de vida. Entre outras performances. Os meus colegas, todos se apresentaram com muito talento.
Contamos com um publico diversificado por idades, Também tivemos muitos amigos em geral e amigos artistas, diretores de cinema e confrades e confreiras da minha Academia de Letras daqui da minha cidade.
Eu recebi muitos aplausos no camarim e ouvi dos fãs, que sou também uma ótima atriz. Fãs são assim mesmo, carinhosos. No segundo dia, graças a Deus, teatro também lotado.
Fiquei muito feliz com o sucesso da peça e já recebemos dois convites para novas apresentações.
Só posso agradecer a Deus por momentos gratificantes. Os cinco meses de ensaios foram cansativos, mas compensadores.
O Teatro tem alma e nós artistas, somos a alma do Teatro.
Rosa Ambiance
Eu, em cena como uma mãe inconformada com a morte de um filho. Enfeitando-o, com flores e... lágrimas. Parentes e amigos também na cena. Muito forte esse momento:
( Na foto acima, eu também em cena no Teatro, na mesma Peça)