FAÇA O QUE DIGO, NÃO O QUE FAÇO
Algo me intriga e muito nesse mundo literário da poesia.
É um turbilhão de gente que escreve poemas. Claro que um pequeno percentual dessa multidão toda, efetivamente escreve com qualidade, uma minoria apresenta verdadeiro talento poético. Escrever, contudo, é um mundo de gente que se diz escrever e tenta e propaga.
Com o advento da internet e as comunidades todas criadas, facilitou ainda mais o aparecimento de mais e mais poetas. Os poetas saíram dos cadernos, dos diários e tomaram as ruas, quer dizer, as páginas tidas poéticas, interativas.
Ao mesmo tempo e que me intriga mais ainda, é a queixa de tantos, sobre o pouco espaço que é dado à literatura poética, aos livros de poesias, de poemas. É um lamento sem fim e que por vezes chega a se acreditar que seria, eventualmente, discriminação. Ou que seria menosprezo aos poetas.
Só um fato minhas reflexões esclarece; minhas ponderações concluem que escrever poemas muitas e muitas pessoas escrevem, mas ler poemas, são muito poucos. Mesmo os que gostam de escrever, que escrevem e lamentam que não são valorizados, não leem poemas, não compram um livro de poesia para ler.
Não leem nem mesmo os poemas postados nas comunidades afins. O mais comum é ler o título, uma ou outra linha e dá-se por lido. Se cada livro publicado pelos poetas que vivem no meio internauta fosse adquirido pelos demais que se dizem poetas, pelo menos a primeira edição esgotaria num estalar de dedos. Sabemos que isso não acontece.
A única conclusão, pois, que chego, é que os poetas não leem poesia. Não fosse assim, dada multidão de pessoas que gostam de escrever poesias e escrevem gostassem também de ler, não haveria esse reclame permanente de que os livros de poesia não vendem.
Triste mas óbvia conclusão. Nem mesmo os poetas gostam de ler poemas.
Algo me intriga e muito nesse mundo literário da poesia.
É um turbilhão de gente que escreve poemas. Claro que um pequeno percentual dessa multidão toda, efetivamente escreve com qualidade, uma minoria apresenta verdadeiro talento poético. Escrever, contudo, é um mundo de gente que se diz escrever e tenta e propaga.
Com o advento da internet e as comunidades todas criadas, facilitou ainda mais o aparecimento de mais e mais poetas. Os poetas saíram dos cadernos, dos diários e tomaram as ruas, quer dizer, as páginas tidas poéticas, interativas.
Ao mesmo tempo e que me intriga mais ainda, é a queixa de tantos, sobre o pouco espaço que é dado à literatura poética, aos livros de poesias, de poemas. É um lamento sem fim e que por vezes chega a se acreditar que seria, eventualmente, discriminação. Ou que seria menosprezo aos poetas.
Só um fato minhas reflexões esclarece; minhas ponderações concluem que escrever poemas muitas e muitas pessoas escrevem, mas ler poemas, são muito poucos. Mesmo os que gostam de escrever, que escrevem e lamentam que não são valorizados, não leem poemas, não compram um livro de poesia para ler.
Não leem nem mesmo os poemas postados nas comunidades afins. O mais comum é ler o título, uma ou outra linha e dá-se por lido. Se cada livro publicado pelos poetas que vivem no meio internauta fosse adquirido pelos demais que se dizem poetas, pelo menos a primeira edição esgotaria num estalar de dedos. Sabemos que isso não acontece.
A única conclusão, pois, que chego, é que os poetas não leem poesia. Não fosse assim, dada multidão de pessoas que gostam de escrever poesias e escrevem gostassem também de ler, não haveria esse reclame permanente de que os livros de poesia não vendem.
Triste mas óbvia conclusão. Nem mesmo os poetas gostam de ler poemas.