O AMOR NÃO É UM PASSATEMPO.

Sempre que ouvimos a palavra “AMOR” – Hoje tão banalizado – nos remete a um sentimento puro, sublime, que nos acalma, e que nos deixa em uma paz profunda. Deveria ser assim sempre, porem, “AMAR” se tornou um vocábulo fácil de ser pronunciado, mas, de difícil significação.

Como fazer reverter o que realmente nos propicia este sentimento? Vivemos em um mundo onde não se ouve falar de “AMOR” por alguém, sem colocar alguma exigência! Aonde ter “AMOR” por uma pessoa só se faz sentir em palavras, raramente é na pratica, quando também, é percebido que existe uma carência, uma expectativa, e o ciúme, que é logo criado para a existência deste “AMOR”.

Sempre quando imaginamos que existe algo fora de nós que não possuímos, e que achamos que necessitamos desse algo para ser feliz, isso se chama carência. Quando pressupomos que alguém para nos fazer companhia, deve ter um comportamento especifico, e que assim nos mostre como nós pensamos que é ou como achamos que deve ser, e a isso é chamado de expectativa. E que é mortal para o “AMOR”.

Quando supomos que “AMOR” é aquilo que recebemos em troca do que damos, quando enraizamos uma reivindicação sobre o tempo, a energia, os recursos, e o mesmo “AMOR” da outra pessoa para conosco, não mudem os nossos valores, e que esperamos que ela se adapte aos nossos objetivos, isso passa a ser chamado de negociação.

Penso que na maioria das vezes, buscamos em um relacionamento, apenas encobrir uma grande carência afetiva, que ora toma conta da nossa vida, e que chega a nos causar esta grande necessidade de procurarmos esse alguém. Ai aquela pessoa que acabamos de conhecer, e que nos agradou, vai cair como se fosse uma luva, para tapar este grande buraco que se abriu em nós, que até esquecemos que “AMOR” e carência não combinam, e isso se chama passatempo.

É nesse momento que colocamos tudo a perder. “AMAR” uma pessoa não significa que temos que deixar de “AMAR” a nós mesmo. Quanto menos precisarmos de uma pessoa, para que esta apenas venha suprir as nossas carências físicas, mais seremos incapazes de “AMA-LA”. E sempre foi assim que realmente denominamos “AMAR”, só que pelo fato, do que ele pode nos dar, quando deveria ser, simplesmente, por ele ser o que é, e assim, nos deixar exercer o nosso verdadeiro ato de demonstrar todo o nosso Amor.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 02/10/2014
Reeditado em 12/07/2018
Código do texto: T4984217
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