NÃO VOU VOTAR
Taí o pleito. Eu? Fora desse jogo antidemocrático. Não quero ser gado na fila do abatedouro. E, sinceramente, não sei se sou o tão falado "analfabeto político": na verdade, não fui ainda apresentado a esse tipo. O que vejo são pessoas sem esperança no modelo político e não sabem o que dizer diante disso, e dessa confusão e ignorância não tem culpa alguma. O que não é o meu caso, pois tenho muita esperança, não sou ignorante (talvez infelizmente) e vou lutar.
Ontem no debate da Globo para o governo do Rio uma discussão que sintetiza meu descontentamento com o atual estado de coisas, que foi mais ou menos assim: "Senhor Pezão, quais são as empresas que patrocinam sua campanha?"; "Minhas campanhas sempre estiveram dentro da lei, pode investigar"; "Então eu vou dizer.... a sua campanha é financiada pela empreiteira tal, construtora tal, pelo Bradesco, pela Amil.... agora... imaginem se o Pezão vai promover uma saúde pública de qualidade no Estado, se um dos seus patrocinadores de campanha é a Amil, empresa privada de saúde que se beneficia da precariedade dos serviços públicos de saúde, o que leva as pessoas a pagaram caro por um plano...". As palavras foram outras, mas foi nesse teor e usando o nome da Amil ao que foi dito. Então é isso, amigos. Minha participação política tem sido não votar, e LUTAR POR UMA REFORMA POLÍTICA QUE CRIMINALIZE O FINANCIAMENTO PRIVADO DE CAMPANHAS ELEITORAIS será meu objetivo.