MEU SENHOR, MEU DEUS.
Crônica de VALDEZ JUVAL
Como sempre faço, assisto televisão “navegando”.
Certos anúncios são insuportáveis e incompetentes.
O que dizer de alguns programas que de nada servem senão
piorarem o nosso humor, o nosso bem estar?
Já estou quase nas últimas frequências dos canais e começo a me extasiar com uma pregadora, mulher alta, magra, vestindo uma roupagem branca, comprida, com uma sobrecapa amarrotada, de cabelos em desalinho, usando óculos de lente com armação rala, empunhando um microfone e com a voz rouca, nasalada mas forte e determinada, que cantava uma linda melodia falando do amor de Jesus.
Fixei ali a imagem e comecei a me encantar com a beleza do canto.
Mas não foi só o canto.
A interpretação, a firmeza, o sentimento foram me envolvendo e fui me deleitando com tudo que ouvia.
Chamava-se Alice.
Era Pastora.
Pregava a palavra do Senhor.
Fui percebendo que suas palavras chegavam a mim.
Falou do amor de Cristo.
A nossa salvação estava Nele e Dele receberíamos tudo pois assim Ele nos prometera.
"Pedirás e serás atendido”.
Pregando e cantando, Alice disse mais que o Senhor estava ali, com todos nós e conclamou o povo a acompanhá-la na ovação ”Glória ao Senhor! Aleluia!”
Entoou outro canto e ai transpus os umbrais da imaginação.
Naquela simplicidade e suavidade do que ouvia cheguei ao Senhor para Lhe pedir perdão por não saber amar e que me desse fé.
Novos horizontes com certeza se abrirão e tornarei a amar meu Deus, pois Ele é a verdadeira força da graça e do espírito.
Obrigado, Alice.
Que outros pastores aprendam com você e outras criaturas como eu procurem conhecer o seu canto.
Amem.
(Sou Católico. Amo minha mãe Maria Santíssima. Nada tenho contra qualquer religião. Já estamos no tempo de acabarmos as diferenças).