ESPOSA E MÃE

Esposa até poderá ter prazo de validade... Mãe, jamais!

Não raro, existirá a esposa atual, ou a ex, ou a futura... Cada qual ao seu tempo.

Ela ainda é conhecida como matriz, oficial, amante, concubina, namorida, ficante ou até mesmo substituta eventual.

No passado remoto, era exigido ao varão, que arranjasse uma esposa, para assegurar que ele seria aceito, bem quisto, macho, reprodutor ou provedor. Isto era o politicamente correto, ainda que por debaixo dos panos, tudo ou quase tudo, fosse a ele permitido, na condição essencial de não ser pilhado, para não arranhar, a moral e os bons costumes.

A modernidade derribou esses ditames, os quais eram baseados somente na hipocrisia vigente.

Ninguém diz mais: Oh! My God! Quando alguém se aparta da ideia de alguns tornarem-se: marido e/ou esposa; marido e/ou marido; esposa e/ou esposa.

E até se faz alusão ao tal do swing, para esquentar a relação.

Antes, seria preciso o casal, mas agora, parece que um par é talvez o suficiente.

Mas... Voltemos às mães... Elas são do tipo: biológicas ou adotivas. Há as de inseminação artificial, as barrigas de aluguel e antes, as mães pretas e as mães de leite.

Mas, definitivamente não existem ex-mães, nem ex-filhos, com certeza.

Ao nutrir, aconchegar, carregar, dar à luz, acolher, aleitar; ser mãezona, não se imiscui de ser mãe e mulher. É o que se espera de cada parideira de fato ou de direito.

É condição sine qua non, sendo mulher, que seja bela, maravilhosa, poderosa, perfumada, alegre, simpática, disponível. Entretanto, o homem não atentará paras as suas múltiplas, triplas, quádruplas, ou quíntuplas funções, mesmo sendo ela, o “sexo frágil”... Frágil, uma pinoia!

Ela deverá ser esposa perfeita, mãe amorosa e paciente, educadora competente, recreadora, professora, psicóloga, vidente, malabarista e otras cocitas mas...

Contudo, onde aprenderam tais coisas? Em que decálogo se acham gravadas? Onde estaria esse manual de instruções?

Ah! Foram inscritas pelo Céu, no coração de cada mulher. Basta que ela busque no se interior o momento mágico, introspectivo e silente que lhe aclare esse prodigioso dom.

Em relação à sua cria, ela geralmente, não discrimina e nem separa o filho legítimo, do escolhido pelo seu coração, do sobrinho-filho, do irmão-filho...

Mas... Há uma ressalva apenas, para o fato de virar mãe.

Faz-se urgente que as mães modernas possam, sem demora, gravar na mente de cada ente macho, deixado aos seus cuidados, o maior respeito, gratidão e valorização de cada mulher, para que, ao se tornarem dominantes, possam entender agradecer, elogiar, louvar, amar suas mães e por tabela, as sua esposas, companheiras e fieis escudeiras.

Assim sendo, esposas e mães, não mais terias de padecer no Paraiso...

Ora, me poupem!