MAIS DÚVIDAS QUE CERTEZAS NA HORA DE VOTAR!

Comentários no link do blog: http://carloscostajornalismo.blogspot.com.br/2014/09/mais-duvidas-que-certezas-na-hora-de.html

Mais dúvidas do que certeza me acompanharão rumo às urnas, para ajudar a eleger a pessoa que ocupará o cargo máximo da República do Brasil, o de presidente!

Dúvidas porque a disputa presidencial se tornou um ringue de acusações, com poucas ideias e propostas para dirigir o país. Dúvidas porque não é assim que a democracia andará rumo a um desenvolvimento. Dúvidas porque não é acusando, só acusando e sem nada propor, que se vai tirar o Brasil do buraco econômico em que se encontra. Dúvidas porque as promessas feitas agora já foram feitas antes e algumas foram cumpridas e outras não!

Se de um lado, em termos sociais, o Brasil cresceu, se desenvolveu, investiu na criação de uma nova classe social, a D, e fazê-la ingressar no mercado de consumo, do outro lado outra classe econômica perdeu e ficaou achatada, desprovida de bens, recursos e certezas. Da classe média foram tirados todos os recursos para investimentos e o surgimento da classe D porque economicamente ninguém elevava uma classe sem desapropriar uma outra, seja por qualquer meio. No caso do Brasil, embora o Governo não tenha elevada impostos, ele também não reajustou nada na tabela do Imposto de Renda, nem pela inflação do ano. A classe média perdeu e cada vez mais ficou achatada pelo crescimento da classe de trabalhadores.

Se esse era o propósito do Governo, ele alcançou. Mas precisa seguir outros caminhos agora, crescendo em outros campos e juntando economia, ecologia, saneamento básico e unindo o desenvolvimento sustentável ao social. Enfim, estarei com mais incertezas ao depositar meu voto em quem comandará o Brasil nos próximos quatro ou cinco anos, do que certezas Mas definitivamente, sou contra a reeleição porque o país fica sempre estagnado dois anos antes do processo eleitoral e aparecem denúncias que deveriam surgir muito antes para serem apuradas.

Estou com a firme tendência de votar pela memória do jornalista Paulo Frances, que faleceu de desgosto e arrasado, massacrado pelo poderio de uma estatal do petróleo do Brasil porque ele tivera a coragem de denunciar o que estava acontecendo na cúpula da empresa e recebeu uma condenação de 100 milhões de dólares. Como não teve condição de honrar esse pagamento porque jornalista não ganha muito, faleceu precocemente no auge da apresentação do seu programa “Manhattan Connection”, sendo uma surpresa sua morte para muitos amigos seus. Eu não tive o prazer de conhecê-lo e nem sabia disso, mas fiquei sabendo lendo uma excelente crônica de Carlos Heitor Cony relatando esse fato.

Cada vez mais próximo se torna o dia 5 de outubro e mais difícil fica tomar uma decisão consciente, racional, responsável, isenta de paixões, apartidária, lógica, crítica e olhando para o Brasil que deverá seguir em frente, avançando cada vez mais e seguindo para outros lados. Muitas promessas, muitas mentiras, muitas meias verdades e, principalmente, repetição de promessas já feitas e não cumpridas, deixam o eleitor confuso e, nessa confusão, ou se entra de cabeça no que já existe ou se busca novos caminhos para continuar mantendo o que jã foi conquistado pelos movimentos sociais organizados, aceitando tudo o que ainda não foi feito e se caminha para outros e novos caminhos, mas tudo pode ser uma aventura porque certeza de alguma coisa só se poderá ter depois de mais quatro anos de Governo. Confesso que com esse terrível clima de acusações de lado a lado, fica cada vez mais difícil uma decisão consciente e responsável. Na esfera estadual, tenho definidos todos meus candidatos!

De um lado, é a repetição de promessas feitas e não cumpridas integralmente. De outro, uma candidata oferecendo governo diferente, com um novo jeito de governar. No meio, mineiramente, outro candidato que tira proveito da dúvida, mas não divulga como pretende cumprir suas promessas. Não sei em quem votar, mas me alegra a ideia de não ter mais reeleição, defendida por uma candidata porque o Brasil para, não anda, reajuste de preços não é concedido e, depois, explode uma bomba e os cacos do que seria para ser cumprido antes das eleições, são juntados por todos os brasileiros honestos, que pagam seus impostos, cumprem seus deveres e estão cheios de ver acusações que sempre surgem em épocas eleitores e, ao final delas, todos as esquecem deixando claro que tudo fora fruto de delírios de candidatos que desejavam chegar ao poder a qualquer preço.

O que não dá mais é para aceitar que em novo mandato, o processo de fiscalização das roubalheiras no Brasil serão mais intensificadas porque o que mais sobram são órgãos para bisbilhotar a vida dos honestos homens que trabalham, pagam seus impostos e ainda são importunados por questões de centavos que se transformam em vorazes multas, o que não ocorre com os funcionários públicos desonestos que, após desviarem dos cofres públicos, depositam tudo no exterior.

Dizer que a fiscalização será intensificada para coibir essa prática prejudicial ao Brasil é o mesmo que dizer que um picolé exposto ao sol não derreterá, mesmo a 40 graus de calor à sombra!

Isso não dá para aguentar mais!

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 29/09/2014
Código do texto: T4981147
Classificação de conteúdo: seguro