Sobre o debate da Record, quero apresentar as minhas pinceladas.
Vale citar o tempo impossibilitando que as “discussões” fluíssem, pois ofertar um minuto e meio para a resposta principal exige uma grande habilidade de síntese a qual quase ninguém consegue ter.
As réplicas, as tréplicas e os comentários, contando apenas com trinta segundos, convidam a lastimar a estupidez de quem combinou esses tempos tão reduzidos.
A candidata Dilma saiu perdendo, e sempre sairá, nessa espécie de “jogo” no qual prevalecem as falas improdutivas e tendenciosas.
Não é possível apresentar proposta alguma durante noventa segundos, mas os candidatos curtem demais apontar as falhas alheias.
Dilma é a atual presidenta, portanto, quando citam o governo, estão atacando uma adversária direta a qual, sem ter tempo suficiente para desfazer várias acusações, precisa tentar compensar sempre solicitando direitos de resposta, porém nunca terá todos atendidos (apenas obteve um direito de resposta, o único do debate).
Isso causa uma desvantagem inevitável para quem busca a reeleição.
Sobre Marina, penso que apresentou respostas superficiais e evasivas.
Falou, falou, mas não disse nada.
Dilma respondeu duas vezes sobre a segurança.
Marina Silva indagou primeiro, depois Aécio Neves.
Nas duas respostas, Dilma Rousseff sugeriu unir as polícias, sem deixar o grande desafio restrito aos estados. Ela garantiu que, durante a última Copa, essa ação gerou excelentes efeitos.
Marina afirmou que as ações atuais do governo aumentam a violência.
Essa foi uma afirmação irresponsável e irrefletida.
A acreana poderia dizer que as ações são insuficientes, nunca insinuar que elas fazem crescer a violência.
A amplitude do problema torna essa fala bastante leviana.
Não vale falar qualquer coisa almejando conquistar votos.
Aécio disse que Dilma fugiu da resposta.
Mentira! Ela deu a mesma resposta e aproveitou o tempo restante para querer convencer de que não é solidária à corrupção.
Ele poderia não concordar, jamais dizer que ela fugiu da resposta.
Escutando uma pergunta sobre o escândalo do aeroporto que fez, será que o neto de Tancredo Neves responderia ou fugiria da resposta?
Atenção! Não estou apoiando a presidenta (essa não é minha intenção), porém as falas de Marina e Aécio merecem uma justa contestação.
Se os nanicos costumam falar bobagens, os gigantes não ficam atrás.
Levy Fidelix atacou bem forte as relações gays, contudo, sem pretender elogiar o discurso apresentado, ele apenas reproduziu o pensamento da imensa maioria dos eleitores.
Ele teve coragem de falar o que tantos pensam.
A novela das oito, tentando incentivar que vale a pena ser gay, criou um núcleo o qual destaca os homossexuais.
A atitude não convence, é desnecessária e nada resolve sobre o tema.
Talvez Levy tenha assustado, todavia certamente ele evitou ser hipócrita.
Também existiu o “risinho” de Eduardo Jorge que considerou engraçada a possibilidade de Luciana Genro se tornar a futura presidenta do Brasil.
* Sem ficar em cima do muro, não gostei, o debate pouco somou, ouvi muito papo furado e quase não conseguiram responder às indagações, pois o tempo das respostas, conforme destaquei acima, foi ridículo.
Tirando uma fotografia desse exato momento, se Marina não acordar e passar a dizer o que não diz, após o segundo turno, Dilma Rousseff pode terminar reeleita.
* Espero que novidades apareçam e que os futuros debates, o próximo global e os confrontos do segundo turno, realmente ajudem o eleitor.
Um abração!
Vale citar o tempo impossibilitando que as “discussões” fluíssem, pois ofertar um minuto e meio para a resposta principal exige uma grande habilidade de síntese a qual quase ninguém consegue ter.
As réplicas, as tréplicas e os comentários, contando apenas com trinta segundos, convidam a lastimar a estupidez de quem combinou esses tempos tão reduzidos.
A candidata Dilma saiu perdendo, e sempre sairá, nessa espécie de “jogo” no qual prevalecem as falas improdutivas e tendenciosas.
Não é possível apresentar proposta alguma durante noventa segundos, mas os candidatos curtem demais apontar as falhas alheias.
Dilma é a atual presidenta, portanto, quando citam o governo, estão atacando uma adversária direta a qual, sem ter tempo suficiente para desfazer várias acusações, precisa tentar compensar sempre solicitando direitos de resposta, porém nunca terá todos atendidos (apenas obteve um direito de resposta, o único do debate).
Isso causa uma desvantagem inevitável para quem busca a reeleição.
Sobre Marina, penso que apresentou respostas superficiais e evasivas.
Falou, falou, mas não disse nada.
Dilma respondeu duas vezes sobre a segurança.
Marina Silva indagou primeiro, depois Aécio Neves.
Nas duas respostas, Dilma Rousseff sugeriu unir as polícias, sem deixar o grande desafio restrito aos estados. Ela garantiu que, durante a última Copa, essa ação gerou excelentes efeitos.
Marina afirmou que as ações atuais do governo aumentam a violência.
Essa foi uma afirmação irresponsável e irrefletida.
A acreana poderia dizer que as ações são insuficientes, nunca insinuar que elas fazem crescer a violência.
A amplitude do problema torna essa fala bastante leviana.
Não vale falar qualquer coisa almejando conquistar votos.
Aécio disse que Dilma fugiu da resposta.
Mentira! Ela deu a mesma resposta e aproveitou o tempo restante para querer convencer de que não é solidária à corrupção.
Ele poderia não concordar, jamais dizer que ela fugiu da resposta.
Escutando uma pergunta sobre o escândalo do aeroporto que fez, será que o neto de Tancredo Neves responderia ou fugiria da resposta?
Atenção! Não estou apoiando a presidenta (essa não é minha intenção), porém as falas de Marina e Aécio merecem uma justa contestação.
Se os nanicos costumam falar bobagens, os gigantes não ficam atrás.
Levy Fidelix atacou bem forte as relações gays, contudo, sem pretender elogiar o discurso apresentado, ele apenas reproduziu o pensamento da imensa maioria dos eleitores.
Ele teve coragem de falar o que tantos pensam.
A novela das oito, tentando incentivar que vale a pena ser gay, criou um núcleo o qual destaca os homossexuais.
A atitude não convence, é desnecessária e nada resolve sobre o tema.
Talvez Levy tenha assustado, todavia certamente ele evitou ser hipócrita.
Também existiu o “risinho” de Eduardo Jorge que considerou engraçada a possibilidade de Luciana Genro se tornar a futura presidenta do Brasil.
* Sem ficar em cima do muro, não gostei, o debate pouco somou, ouvi muito papo furado e quase não conseguiram responder às indagações, pois o tempo das respostas, conforme destaquei acima, foi ridículo.
Tirando uma fotografia desse exato momento, se Marina não acordar e passar a dizer o que não diz, após o segundo turno, Dilma Rousseff pode terminar reeleita.
* Espero que novidades apareçam e que os futuros debates, o próximo global e os confrontos do segundo turno, realmente ajudem o eleitor.
Um abração!