Hoje tem debate na Record.
 
Os presidenciáveis dirão o que pretendem fazer caso ganhem a eleição.
 
Na sexta a Record promoveu o debate daqueles que sonham governar a minha querida Bahia.
Um candidato afirmou que vai eliminar o pedágio e, para compensar o dinheiro perdido nessas cobranças até o instante da extinção, perdoará os últimos débitos referentes ao IPVA.
Analisando a proposta tão generosa, fica uma pergunta no ar:
Para bancar os gastos com estradas, fazendo melhorias, agindo para que os condutores viajem bem, desfrutando do conforto merecido nas vias, esse candidato conseguiria dinheiro como?
 
Essa pessoa era um dos nanicos que nunca dizem algo inteligente, os grandes revoltados os quais garantem não possuir o “rabo preso”.
Eles são tão livres, leves e soltos que não precisavam estar ali falando bobagens sem fim.
 
Ouço muito, assistindo a debates, um candidato acusar o outro.
Se indagado sobre alguma falcatrua, o interrogado rápido informa um deslize daquele o qual o interrogou.
Conferimos a velha história do “Quem rouba menos?”.
Elas por elas!
 
Considerando o tempo bastante insuficiente (no máximo dois minutos e meio) dos candidatos para esclarecer, por exemplo, suas propostas almejando combater a violência, é possível concluir que os debates não objetivam elucidar coisa alguma.
 
Para que servem os debates?
Um eleitor bem perspicaz conseguirá aproveitar um pouquinho, porém as conclusões comprovarão a sua excelente capacidade de refletir, elas nunca surgirão motivadas pelo mérito dos debates.
 
* Nas últimas semanas, as pesquisas insistem ressaltando a crescente queda de Marina Silva, cada vez mais ameaçada por Aécio Neves, e Dilma Rousseff estabelecendo uma boa vantagem na primeira posição.
Parece que a imprensa combinou!
Todos os dias as pesquisas batem na mesma tecla.
 
Claro que a reação emocional que trouxe Marina para a disputa passou.
O povão, muito sentimentalóide, tem a memória curta.
Poucos recordam a morte de Eduardo Campos e seguem transferindo essa emoção para Marina. Provavelmente já esqueceram o trágico fato.
 
A lógica faria Marina cair, mas noto sujeira à vista.
Apostaria que existe cheiro de forte maracutaia no ar.
Nossa imprensa não é nada austera nem independente.
 
* A esperança vai longe, nenhuma candidatura está empolgando.
 
Dilma lá ou Marina cá, as duas principais protagonistas dessa história, deixam minha mente inquieta.
Uma obedece à cartilha dos grandes canalhas que desejam dominar o país, pilantras os quais não pretendem largar o osso jamais.
A outra talvez não possa realizar tudo o que promete e não desperta a confiança necessária quando imaginamos o Brasil nas suas mãos.
 
Quem vencerá?
Oba! Outra vez uma filha de Eva comandará a nação.
Que maravilha! As mulheres continuarão dando as cartas.

Apenas temo que os homens, imitando Adão, quando estiverem sendo indagados sobre os erros cometidos, não repitam a frase do primeiro homem, o primeiro covarde:
 
_ A culpa é de Eva!
 
Um abração!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 28/09/2014
Reeditado em 28/09/2014
Código do texto: T4979214
Classificação de conteúdo: seguro