Menos um (20/03/2014)
Quase como no popular “enigma da esfinge” (decifra-me ou te devoro), na vida secular precisamos entender os diversos contextos nos quais estamos incluídos, para não sermos diluídos pela sociedade. Um excelente exemplo seria nascer e crescer em uma comunidade carente onde domina a criminalidade: ou se entende aquele contexto dentro do contexto das leis e do amor ao próximo, ou o próprio contexto se encarrega de convencer que o crime compensa. Por isso acaba sendo necessário que cada um procure saber como funciona não apenas o mínimo (como o quanto custa cada coisa e o quanto tem o direito de ganhar por mês), mas como funcionam as muitas forças que afetam o grupo, como a corrupção, a televisão, a eleição, e tantas outras que claro, afetam você. Quem não navega pelas estrelas, é levado pelos ventos, ou seja: quem não tentar entender o seu meio, será sempre um fruto deste, será “mais uma pessoa” aparentemente guiada pela multidão desnorteada que integra.