Teoria.

Ele não suportava ter que resolver problemas. Sempre acreditou que qualquer tipo de imprevisto deveria vir obrigatoriamente com a solução. Essa era a sua tese para dias mais produtivos e menos estressantes que, infelizmente, foi comprovada de uma forma trágica e totalmente inesperada.

A fatalidade aconteceu durante um vai e vem pelas ruas da cidade. Distraído, ele não percebeu que o semáforo ainda estava aberto. Ao atravessar a avenida foi surpreendido por um veículo em alta velocidade. Não havia nada a ser feito. A sua morte foi instantânea.

Um acidente muito triste e, ao mesmo tempo, intrigante. O seu atropelamento, além de colocá-lo em uma raríssima estatística, impulsiona agora a sua teoria com uma prova incontestável, afinal, o motorista que tirou a sua vida estava dirigindo um carro funerário.

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