Sob o seu tapete...

Sob o seu tapete...

Colocar no papel o que se sente e esperar do próximo aprovação, não passa de um sonho que a maioria daqueles que escreve espera de quem lê os seus escritos. Em geral, no inicio a maioria das pessoas sente prazer na leitura porém com o tempo, identifica numa crônica/poesia uma parte sua, em geral marcada pela dor, que procurava manter em segredo e por isso, acredita que quem redigiu agiu como uma espécie de "ladrão" de algo que pensava ser somente seu e não parte ativa de um sistema dinâmico denominado vida.

Com isso, passa a repudiar o autor sem perceber que este apenas externou com clareza o que ele, autor - sentia ao se deparar com idêntica situação. O que acontece é que estas pessoas tiveram seu "Calcanhar de Aquiles" atingido sem perceber que quem redigiu foi apenas o emissor final da mensagem que ele, por mais que buscasse em seu interior, não conseguia colocar as claras para si mesmo.

É meu amigo... Se um dia alguém redigir algo que pareça atingir sua alma, por favor, não transfira ao autor do texto as suas magoas por algo que se foi e não volta mais; entenda que ele foi apenas aquele que passou para o papel o que você mesmo - lá no passado - colocou sob o tapete de seu histórico de vida. Fiz-me entender? Espero que sim, pois do contrario, peço que estude primeiro o seu problema de forma serena e veja se faz sentido essa briga.

Manoel Claudio Vieira - 23/05/07 - 07:41h

Manoel
Enviado por Manoel em 23/05/2007
Reeditado em 23/05/2007
Código do texto: T497680
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