ATIRE A PRIMEIRA PEDRA, AQUELE QUE NUNCA AMOU.

É fantástico quando nos reportamos sobre a evolução espiritual como tema de uma escrita. No que se refere ao nosso aprendizado real e satisfatório, como também a importância de conhecermos a vida como ela é, e o que ela representa para nós, em termos de nossa identificação.

Entendo que todos, sem exceção, somos inteligentes, porém, não basta sermos, precisamos por em ação essa faculdade de inteligência que temos. Para que ela possa vir a se tornar a nossa sabedoria em todos os níveis do conhecimento. Somos como diamantes brutos, que na sua essência, são de um valor imensurável, porem cheios de impureza e sem brilho, e que precisamos lapidá-los, para que, além de tomarmos forma e fulgor, possamos irradiar a atração e ser realmente admirados e acima de tudo útil. Ou seja, também aresta-lo.

Não creio e jamais vou deixar de acreditar, que, uma pessoa possa ter má índole, ser isenta de um bom caráter, ou conter uma gama de pensamentos insalubres. Os meus sentimentos em detrimento aos seres humanos são sempre cordiais, pois acredito e vou acreditar sempre, que todos somos criaturas de um mesmo criador, assim, todos feitos a sua imagem e semelhança.

Penso que todas as pessoas têm por finalidade na sua estada aqui nesta vida terrena, de uma missão importante, tanto para si própria, como para as pessoas as quais vão ter um relacionamento de convivência, por certo tempo indefinido, e que cabe a elas descobrirem esse papel e a sua importância dentro desse contexto.

Não posso aceitar que alguém venha a este mundo, sem que a sua relevância não faça sentido, que nada tenha a acrescentar na sua evolução ou dos outros. Acredito que não estaríamos tendo esse privilégio de termos vida, sem que houvesse algum sentido lógico, e as pessoas não terem uma participação de grande influencia. Afinal, somos todos iguais, com os mesmos direitos e deveres. Acontece que somente alguns têm um interesse maior pelo aprendizado mais dinâmico, enquanto outros, apenas vivem de um modo que possamos considerar de vegetativo.

A vida neste mundo materialista é efêmera, e isso todos sabem, não existe ninguém em sã consciência que não tenha esta certeza, de que nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos. E o que é mais necessário que saibamos, é que todos têm data de validade, alguns com longevidade, enquanto outros com pouco tempo, já que tudo é de acordo com o cumprimento da sua missão. Funciona como a designação a um cargo, a pessoa é designada há certo tempo, para exercer a função, e ao cumprir, e a sua missão for concluída, será automaticamente substituído. Isso é Lei Universal.

Mas, mesmo sabendo desse pouco tempo que dispomos para viver, a maioria das pessoas, ao invés de aproveitar esse escasso tempo, para procurar ser mais útil aos seus ideais de vida, serem mais participativos e exercerem a sua função de pais, filhos, amigos, irmãos, cônjuges etc. estão mais preocupadas em saber da vida dos outros é só ver a quantidade de pessoas que assistem o BBB, e são essas que estão mais preocupadas com o que os outros fazem, do que sobre a sua vida (delas) e a dos seus e esquecem que o tempo não para (como dizia o grande poeta cazuza).

Aquelas pessoas que estão preocupadas com a vida alheia podem ter certeza, que a sua, está degenerativa, segundo palavras Bíblicas, “Ninguém deve carregar fardo alheio”, “Não Julgais para não serdes Julgado” penso que estas pessoas perdem a oportunidade para evoluírem, tanto material como espiritualmente, e serem até mais úteis. Que tal Ler? Escrever? Meditar? Cuidar da sua intelectualidade e dos seus? De cultuar bons pensamentos? Praticar uma boa ação? Participar de movimentos sociais? Enfim, uma série de bons exemplos para o seu engrandecimento.

É certo que os seus dependentes estão seguindo os mesmos passos, os mesmos conceitos, afinal, somos exemplos para eles. Por isso, ao invés de evoluírem espiritualmente, só fazem estagnar. E isso pode ser visto no aumento dos índices de crimes contra a vida dos semelhantes, essa banalização pela vida, pessoas matam-se uns aos outros na tentativa de mostrar quem tem mais razão, quem é o mais certo.

Por isso, eu aconselho que estas pessoas a passarem a ponderar mais da sua própria vida e dos seus, não percam tempo em acusar, julgar sentenciar e condenar as pessoas, principalmente as que nem sequer conhecem, e o fazem só pelo “Eu ouvir Dizer” “Me disseram isso e Aquilo” é preciso rever os seus conceitos, e lembrem-se “O Bom Julgador, por si se Julga”.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 26/09/2014
Reeditado em 10/07/2018
Código do texto: T4976678
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