HOUVE UM TEMPO QUE EU ME CHAMAVA DEUSA
Por: Tânia de OliveiraEstou aqui nesse momento olhando as folhas da jaqueira balançando ao soprar do vento e com suas cores cheia de luz reflexo do sol que ilumina esse final de tarde. São 4:35 h. Ao mesmo tempo ouço uma voz humana em um microfone num carro de som pedindo voto.A ação humana. A natureza. Eu.
Tudo cheio de influências no espaço tempo. Tudo tão desconhecido tão fora de nosso controle. Tão inconcebível, tão inconsistente!
Estou amadurecendo e continuo verdinha ... verdinha para determinados alcances. Recordações de infância...apegos ...medo das perdas. A vulnerabilidade!
Formam um misto de incongruências que eu chamava de consciência e que agora ficou sem nome. Houve um tempo que eu me chamava deusa...hoje me chamo de humana, simplesmente humana, e como retruncaria Nietzsche ..."humano, demasiadamente humano"!