HOUVE UM TEMPO QUE EU ME CHAMAVA DEUSA
Por: Tânia de Oliveira
             Estou aqui nesse momento olhando as folhas da jaqueira balançando ao soprar do vento e com suas cores cheia de luz reflexo do sol que ilumina esse final de tarde. São 4:35 h. Ao mesmo tempo ouço uma voz humana em um microfone num carro de som pedindo voto.A ação humana. A natureza. Eu.
           Tudo cheio de influências no espaço tempo. Tudo tão desconhecido tão fora de nosso controle. Tão inconcebível, tão inconsistente!
           Estou amadurecendo e continuo verdinha ... verdinha para determinados alcances. Recordações de infância...apegos ...medo das perdas. A vulnerabilidade!
         Formam um misto de incongruências que eu chamava de consciência e que agora ficou sem nome. Houve um tempo que eu me chamava deusa...hoje me chamo de humana, simplesmente humana, e como retruncaria 
Nietzsche ..."humano, demasiadamente  humano"!
Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 25/09/2014
Reeditado em 28/09/2014
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