Por que a galinha atravessou a rua? (Eleições 2014)
Aécio Neves: Quando fui governador, Minas se tornou referência na travessia de galinhas. Conseguimos isso com método e premiando as galinhas que conseguiam melhores resultados. Quero levar isso para todo o Brasil. Vamos resgatar a confiança das galinhas em chegar ao outro lado.
Dilma Rousseff: No que se refere à galinha que atravessou a rua, é mais uma conquista desse grande ciclo de mudanças que vem desde o governo Lula. Cada vez mais brasileiros têm acesso às universidades, andam de avião e atravessam as ruas. O Brasil precisa continuar avançando.
Eduardo Jorge: Não podemos abandonar essas galinhas que todo o ano, por algum motivo, decidem atravessar a rua. O PV não nega que atravessar a rua seja uma atividade traumática, mas você não pode criminalizar uma galinha apenas por conta disso. Defendemos a legalização da travessia.
Eymael: Brasileiros, a pátria corre perigo. É preciso que os homens de bem estejam vigilantes para que a Constituição não seja violentada. Na Constituinte, fui autor da emenda que estendeu às galinhas o direito de ir e vir. No meu governo, a Constituição será cumprida.
Levy Fidélix: A galinha atravessou a rua, correndo o risco de ser atropelada, porque ainda não existe o Aerotrem na sua cidade. O Aerotrem é o meio mais econômico para desafogar o trânsito nas principais cidades desse país. Então, minha gente: ou mudar, ou mudar.
Luciana Genro: Tenho como desafio dar voz às demandas de junho de 2013, quando os movimentos populares não apenas saíram às ruas como também passaram a atravessá-las. E se tu não tiveres condições de enfrentar o capital financeiro, as galinhas continuarão atravessando.
Marina Silva: Nós vamos manter os projetos que ajudam as galinhas a atravessar a rua. E sabe por quê? Porque eu nasci lá no Seringal Bagaço e sei o que é querer atravessar a rua e não poder. Quem viveu essa experiência jamais deixará de ajudar. Não é um discurso, é uma vida.
Mauro Iasi: É a mercantilização da vida. Os espaços públicos como a rua são substituídos por templos de consumo que atraem galinhas para lá. Mas a travessia da rua deve ser entendida como direito e, portanto, garantido pelo Estado de maneira pública, universal e gratuita.
Pastor Everaldo: Sou contra a travessia da rua por galinhas. A família brasileira deve ser respeitada. A legislação atual já é mais do que suficiente para os casos excepcionais que levam uma galinha a atravessar a rua. A rua não é competência do Estado e eu vou entregá-la à iniciativa privada.
Rui Costa Pimenta: Sob a aparência de um regime democrático, nosso país vive uma verdadeira ditadura, com galinhas duramente reprimidas pela violência policial enquanto exercem o seu direito de ir ao outro lado da rua. É preciso acabar com todo o aparato repressivo do Estado.
Zé Maria: Vamos reestatizar a rua. Hoje todos os serviços oferecidos a uma galinha na rua são feitos em função dos interesses das empresas privadas, boa parte delas transnacionais. Isso só terá fim com uma sociedade sem patrões, em que a galinha possa ficar do lado de cá.