A Hora do Voto.

É muito difícil politizar o povo, uma porcentagem enorme são analfabetos políticos. O fisiologismo é um pensamento arraigado na mente dos brasileiros. Quem segue a política pelo viés ideológico é considerado bobo.. Por incrível que pareça, até a pouco tempo, o voto era trocado escancaradamente , por telha, cimento, camisetas e dentadura, isto é, dentro da informalidade, caracterizando em crime eleitoral, o que as autoridades responsáveis faziam vista grossa, afinal a tolerância eram recíprocas de direita. Nos anos 80, nos cursos de Formação Política pelo o Partido dos Trabalhadores, o lema era “ Voto não se vende, não se compra, não se troca”. Na velha República comprar voto era um comércio livre e normal. O poder econômico deitava e rolava. Um ricaço de BH nos anos 60 armou uma barraca na praça 7 para comprar voto, o eleitor levava o título e assinava o compromisso de voto, saia levando uma razoável grana. Os detentores do poder econômico, compravam barato eleitores e depois os abandonavam a própria sorte. Tenho uma relação de parlamentares que nunca votaram uma vírgula sequer a favor dos trabalhadores e hoje querem serem eleitos por quem eles os traíram. Ninguém trás estrela na testa sobre honestidade, mas os candidatos da esquerda são mais confiáveis.

Este texto foi inspirado na crônica da Beth Joy “ Aprenda Votar, Povo!”

Lair Estanislau Alves.