MINICRÔNICA: DIA MUNDIAL SEM CARRO
Uma iniciativa louvável, mas parece que o seu “inventor” esqueceu de comunicar às empresas de transporte coletivo, pois o que se viu nos Terminais e Pontos de Ônibus foram longas filas e muita gente esperando, isto é, a “normalidade” de sempre.
Mesmo porque na hora de pico as empresas colocam para rodar praticamente toda a sua frota, portanto, não tem como aumentar a quantidade de ônibus em um dia e no dia seguinte os mesmos ficarem ociosos nas garagens.
E nesse cenário, se muitos aderissem ao chamado da consciência ambiental, esse dia resultaria num desastre muito maior, pois teríamos ônibus hiperlotados e aqueles que deixaram os carros em casa superdesestimulados.
Portanto, é uma operação que tem de ser organizada em conjunto com as empresas, isso requer, a priori, uma pesquisa responsável para saber o número aproximado de novos passageiros e a quantidade de ônibus a ser acrescida. Além de uma via expressa para “apenas os ônibus” circularem, seria necessário também marcar uma data, com boa antecedência, para ter início essa operação de mobilidade urbana.
E se após essas medidas, as ruas continuassem cheias de carros e os ônibus circulando vazios, aí sim, a culpa recairia sobre os egoístas do volante.
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