Vinte de Setembro...
Outra vez a avenida colorida, bandeiras, música, gente... famílias tradicionalistas trazem a cultura e os costumes gaúchos e reafirmam a crença na tradição! Momento especial para rememorar a história de luta do povo gaúcho e não para reforçar aquela velha ideia “gaúcho é o povo mais politizado do Brasil”, tenho cá minhas dúvidas... e também, penso desnecessário, quantificar se uns mais, outros menos, para quê? Importa politizar-se...
Pergunto então: quantas pessoas no desfile saberiam dizer as reais causas da Revolução Farroupilha? Quantas conhecem a verdadeira história? E, conhecem a história contada pelos vencidos ou pelos vencedores? Ou apenas comemora-se a data sem maiores reflexões? Afinal, sabe-se que em 1835, a classe dominante usou a classe dominada para atingir seus objetivos? Quantos negros escravos, indígenas e brancos pobres, morreram defendendo os interesses da elite dominante da época? Quantas vidas perdidas na mais sangrenta das guerras em terras brasileiras? Quantas mulheres perderam seus amores? Quantas viúvas tiveram que dar conta da criação de suas crianças órfãs, enfrentando todo tipo de sofrimento e dificuldade? Algo justifica isso?
Por certo, havia bem mais do que o preço do charque em jogo... não pretendo aqui adentrar as questões entre imperialistas e republicanos, apenas ao puxar o fio da história, provocar uma breve, mas séria reflexão neste Vinte de Setembro. A exemplo, não estaríamos nós, outra vez sendo expostos como lanceiros para defender os interesses da elite dominante? Fazendo uma analogia, quase chula eu diria, pergunto: o alto custo do charque de ontem, um dos motivos para dez anos de morte e dor... hoje, alegam-se altos impostos, para se contrapor à política de desenvolvimento econômico com distribuição de renda, mera coincidência? Talvez não, talvez aí resida o perigo...
Irmãos trabalhadores, irmãs trabalhadoras do meu Rio Grande, alto lá, não nos deixemos enganar pelos discursos falaciosos da elite direitosa e dominante do nosso país, novamente, eles põem à frente de seus interesses a classe operária para atingir seus objetivos... E, ainda que desta vez, as lanças não ceifem, literalmente, nossas vidas, por certo ceifarão os sonhos de justiça social da grande maioria de brasileiros e brasileiras, historicamente excluída das políticas públicas e dos direitos básicos dos cidadãos e das cidadãs...
Não nos deixemos enganar, como diz a máxima: ‘o bolo é o mesmo, o que mudam são as moscas’, atualizando... a Revolução Farroupilha persiste, mudou apenas a roupagem. Hoje se faz guerra-fria, guerra-eleitoreira, guerra-disfarçada de campanha eleitoral, e a disputa é pelo teu voto! Não te deixe iludir, é a tua escolha que poderá oportunizar, ou não, às moscas de plantão desfrutarem do bolo-do-poder e manterem seus privilégios... fiquemos atentos, pois os senhores das charqueadas de ontem, hoje habitam outras estâncias, e, repentinamente, emergem da mídia, emergem de diferentes siglas e, com objetivos escusos e comuns se locupletam... aliados, usam das artimanhas de velhas raposas para atingirem seus fins...
Então, meus irmãos conterrâneos, ainda há tempo para a reflexão, para perceber e desvelar a realidade concreta, penso ser desnecessário elencar novamente, toda mudança consubstancial visível na vida do nosso povo e, também explícita nos indicadores sociais, sejam na área econômica, social, cultural ou educacional, os quais ainda que a contra gosto, a mídia obriga-se a divulgá-los. Com certeza, o Brasil de 2014 é muito diferente do Brasil de 2002, o que não se fez num passe de mágica. Façamos uma parada simples, eu te desafio... Olha ao teu redor, quantas novas construções na área da construção civil, quantas pessoas adquiriram seu primeiro automóvel, quantos jovens estão se profissionalizando ou adentrando às universidades... vou simplificar, olha para tua vida e te pergunta: "como era minha vida há doze anos atrás e como está hoje?" Mas, seja sincero amigo, sincera amiga, as mudanças que ocorreram por certo, fruto do teu trabalho, mas também e, com certeza, fruto da vontade política dos governos Lula, Dilma e Tarso... estes nos representam, estes estão à frente de um projeto de sociedade que considera não apenas o preço do charque ou as questões de um estado republicano, mas agregam a isso, uma gestão comprometida com a inclusão social, através de políticas públicas voltadas, prioritariamente, para atender as necessidades dos empobrecidos.
Assim, se o Vinte de Setembro, junto às belas imagens do desfile, nos servir também, para este breve ensaio de reflexão, o movimento das ruas cumpre mais uma vez o seu papel... oportunizar que a democracia se fortaleça, que os protestos pacíficos aconteçam e, especialmente, reafirmar, além do amor pelo Rio Grande, o amor pela liberdade, pela justiça, e pela luta por vida digna para todos e todas... então digo, viva o Rio Grande, viva o Brasil, viva o povo gaúcho e, viva o povo brasileiro!
Pergunto então: quantas pessoas no desfile saberiam dizer as reais causas da Revolução Farroupilha? Quantas conhecem a verdadeira história? E, conhecem a história contada pelos vencidos ou pelos vencedores? Ou apenas comemora-se a data sem maiores reflexões? Afinal, sabe-se que em 1835, a classe dominante usou a classe dominada para atingir seus objetivos? Quantos negros escravos, indígenas e brancos pobres, morreram defendendo os interesses da elite dominante da época? Quantas vidas perdidas na mais sangrenta das guerras em terras brasileiras? Quantas mulheres perderam seus amores? Quantas viúvas tiveram que dar conta da criação de suas crianças órfãs, enfrentando todo tipo de sofrimento e dificuldade? Algo justifica isso?
Por certo, havia bem mais do que o preço do charque em jogo... não pretendo aqui adentrar as questões entre imperialistas e republicanos, apenas ao puxar o fio da história, provocar uma breve, mas séria reflexão neste Vinte de Setembro. A exemplo, não estaríamos nós, outra vez sendo expostos como lanceiros para defender os interesses da elite dominante? Fazendo uma analogia, quase chula eu diria, pergunto: o alto custo do charque de ontem, um dos motivos para dez anos de morte e dor... hoje, alegam-se altos impostos, para se contrapor à política de desenvolvimento econômico com distribuição de renda, mera coincidência? Talvez não, talvez aí resida o perigo...
Irmãos trabalhadores, irmãs trabalhadoras do meu Rio Grande, alto lá, não nos deixemos enganar pelos discursos falaciosos da elite direitosa e dominante do nosso país, novamente, eles põem à frente de seus interesses a classe operária para atingir seus objetivos... E, ainda que desta vez, as lanças não ceifem, literalmente, nossas vidas, por certo ceifarão os sonhos de justiça social da grande maioria de brasileiros e brasileiras, historicamente excluída das políticas públicas e dos direitos básicos dos cidadãos e das cidadãs...
Não nos deixemos enganar, como diz a máxima: ‘o bolo é o mesmo, o que mudam são as moscas’, atualizando... a Revolução Farroupilha persiste, mudou apenas a roupagem. Hoje se faz guerra-fria, guerra-eleitoreira, guerra-disfarçada de campanha eleitoral, e a disputa é pelo teu voto! Não te deixe iludir, é a tua escolha que poderá oportunizar, ou não, às moscas de plantão desfrutarem do bolo-do-poder e manterem seus privilégios... fiquemos atentos, pois os senhores das charqueadas de ontem, hoje habitam outras estâncias, e, repentinamente, emergem da mídia, emergem de diferentes siglas e, com objetivos escusos e comuns se locupletam... aliados, usam das artimanhas de velhas raposas para atingirem seus fins...
Então, meus irmãos conterrâneos, ainda há tempo para a reflexão, para perceber e desvelar a realidade concreta, penso ser desnecessário elencar novamente, toda mudança consubstancial visível na vida do nosso povo e, também explícita nos indicadores sociais, sejam na área econômica, social, cultural ou educacional, os quais ainda que a contra gosto, a mídia obriga-se a divulgá-los. Com certeza, o Brasil de 2014 é muito diferente do Brasil de 2002, o que não se fez num passe de mágica. Façamos uma parada simples, eu te desafio... Olha ao teu redor, quantas novas construções na área da construção civil, quantas pessoas adquiriram seu primeiro automóvel, quantos jovens estão se profissionalizando ou adentrando às universidades... vou simplificar, olha para tua vida e te pergunta: "como era minha vida há doze anos atrás e como está hoje?" Mas, seja sincero amigo, sincera amiga, as mudanças que ocorreram por certo, fruto do teu trabalho, mas também e, com certeza, fruto da vontade política dos governos Lula, Dilma e Tarso... estes nos representam, estes estão à frente de um projeto de sociedade que considera não apenas o preço do charque ou as questões de um estado republicano, mas agregam a isso, uma gestão comprometida com a inclusão social, através de políticas públicas voltadas, prioritariamente, para atender as necessidades dos empobrecidos.
Assim, se o Vinte de Setembro, junto às belas imagens do desfile, nos servir também, para este breve ensaio de reflexão, o movimento das ruas cumpre mais uma vez o seu papel... oportunizar que a democracia se fortaleça, que os protestos pacíficos aconteçam e, especialmente, reafirmar, além do amor pelo Rio Grande, o amor pela liberdade, pela justiça, e pela luta por vida digna para todos e todas... então digo, viva o Rio Grande, viva o Brasil, viva o povo gaúcho e, viva o povo brasileiro!