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Loucura
 
 
Com 17 anos tive um encontro com quem depois soube chamar-se Mariana. O amor e a paixão se desenharam em minha vida e nunca mais saíram.  Iniciamos o namoro.  Vivi tempos raros de felicidade.
 
Numa tarde cinzenta de minha vida, quando caminhávamos de mãos dadas por uma alameda, ela me disse: Não quero  mais ficar com você,  não mais o amo, agora dedico minha vida e amor a outro. Desenlaçou-se de minha mão.
 
Meu mundo caiu, não me restava alternativa, sai olhando para trás com esperança de que não fosse verdade. Ela seguiu sem se volver.
 
Eu, ainda esperançoso não quis me unir à outra, até quando conheci Carla, com quem sou feliz. 

O amor e a paixão de então continuavam em meu peito, e o por minha companheira também bata forte em mim.
 
Depois de tempos encontrei-me com Mariana e os sentimentos adormecidos reacenderam. Tive o ímpeto de correr para seus braços, pois era o que queria.  Mas não podia ou devia fazer isto, por amar com quem vivo.
 
Ante a tempestade mental que provava, num ato de loucura, ajoelhei-me na praça onde nos encontramos e gritei:  Sou louco, sou louco, sou louco, meu Deus, pois somente assim posso Te implorar: “Deus Todo Poderoso, afaste para sempre de mim, quem mais quero:  Mariana.” 
 
Isto é loucura,  loucura pelo amor que vivo e pelo amor que não vivi.
Brasilino Neto
Enviado por Brasilino Neto em 20/09/2014
Reeditado em 20/09/2014
Código do texto: T4969474
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