A GELADEEEEEIRA!
Não sei se a ideia foi de mamãe, não sei a ideia foi de papai. Não sei bem que ano foi, era guri, quatro, seis anos no máximo. Compraram uma geladeira. 1960, 1959, 1961. Que ano foi não sei. Mas que a geladeira chegou, chegou. E junto com ela uma garrafa, de plástico, com água gelada. E meio queijo branco. Mamãe e papai, afinal, precisavam impressionar, naquele domingo, seus pais. Prósperos que eram. Quase emergentes. Dia de festa. Com direito – quem diria? – a pãozinho e margarina.