Inquietude

Nasci, cresci, estudei, me formei, trabalhei e ainda trabalho, casei, tive filhos. Minha vida era normal/comum, até descobrir a razão pela qual sentia tanta dor, entre outros problemas.

Sempre fui uma pessoa acostumada a estar em atividade, trabalhando, mantendo a mente sempre ocupada.

Leio muito, observo as pessoas, as coisas, os cenários, as situações do cotidiano. Fico inquieta se não tiver papel e caneta próximos de mim, porque gosto muito de escrever também.

Esforço-me no meu trabalho. Sou professora, faço de tudo para desenvolver bem o meu trabalho, no entanto, a sombra da fibromialgia, me assola com tanta dor e inquietude.

Leio, escrevo, digito, só não gosto de ficar parada. Estou de uma maneira que tenho que continuar... vivendo.

Marinalva Almada
Enviado por Marinalva Almada em 17/09/2014
Reeditado em 24/01/2019
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