Na minha casa tinha um cristaleira onde minha mãe guardava os copinhos para licor, os copos mais finos e uma garrafa de champagne que meu pai reservava para uma ocasião especial.
O noivado de minha irmã, aos vinte anos, foi a data escolhida. Mesa arrumada, comida feita espe-cialmente para o jantar de noivado e lá estava ela, a garrafa, ocupando o centro da mesa.
Meu irmão, muito magrinho, pede ao meu pai para deixá-lo abrir a garrafa. Ele a acaricia, com toda a pompa e, com toda a sua força, puxa a rolha que sai provocando um barulho forte. Com o susto ele solta a garrafa que cai e se quebra. Minha mãe, supersticiosa, pensa logo que é um sinal de que o casamento não vai se realizar ou, caso aconteça, será para a infelicidade do casal. Meu primo, muito criativo, diz logo que havia lido que no caso de a garrafa quebrar ou simplesmente cair ao chão, era sinal de que o casal teria muito dinheiro e muitos filhos.
Um ano depois eles se casaram, tiveram apenas um filho e vivem duros até hoje.
Moral: meu primo, como adivinho, não vai ganhar nem pro cafezinho.
O noivado de minha irmã, aos vinte anos, foi a data escolhida. Mesa arrumada, comida feita espe-cialmente para o jantar de noivado e lá estava ela, a garrafa, ocupando o centro da mesa.
Meu irmão, muito magrinho, pede ao meu pai para deixá-lo abrir a garrafa. Ele a acaricia, com toda a pompa e, com toda a sua força, puxa a rolha que sai provocando um barulho forte. Com o susto ele solta a garrafa que cai e se quebra. Minha mãe, supersticiosa, pensa logo que é um sinal de que o casamento não vai se realizar ou, caso aconteça, será para a infelicidade do casal. Meu primo, muito criativo, diz logo que havia lido que no caso de a garrafa quebrar ou simplesmente cair ao chão, era sinal de que o casal teria muito dinheiro e muitos filhos.
Um ano depois eles se casaram, tiveram apenas um filho e vivem duros até hoje.
Moral: meu primo, como adivinho, não vai ganhar nem pro cafezinho.