Jura que você não sabia que os ídolos têm pés de barro?

Pois é, têm!

E se quebram com a maior facilidade. Porque grande é sua efemeridade. Acreditam-se diferentes dos demais e que a "indesejada das gentes" não conhece o seu endereço! Vã ignorância! Basta um senão do motor que nos rege, para que tombem aniquilados como o mais pequenino dos mortais, quebrados em mil cacos do "barro" do qual todos são feitos!

A pompa, o prestígio, as festividades, os feitos de que se gabam capitulam com a mesma rapidez com que foram erguidos.

Aos iludidos, a pequenez , a mesquinhez agigantam-se como se solidariedade fossem! Coitados! Não foram avisados que os "pés de barro" precisam de plateia, vivem do aplauso, bebem sofregamente as palmas e o Bravo!!!

Os ídolos e seus pés de barro vivem num universo paralelo, num mundo do-faz-de conta...e nele criam a sua corte passiva e subserviente.

É, mas ao inexorável ninguém engana ou adia. É sentar e esperar, de camarote, o instante da queda fatal dos ídolos de barro de que o mundo está cheio!