UMA RUA, UM CACHORRO E A ESCURIDÃO

Está escuro, o vento trás um cheiro de chuva... venta muito... vento forte. Está muito escuro e no céu eu não consigo ver as estrelas brilharem. Tempo fechado e eu só consigo ouvir o barulho do vento forte e de alguns latidos distantes de cachorro. São vários latidos que chegam a mim e desperta taquicardia... Cada vez mais os latidos se aproximam e não tenho para onde correr por que qualquer direção que eu escolha o barulho me amedronta.

Não consigo ver ninguém e não faço a minima ideia de como vim parar aqui... é uma rua estranhas com casas esquisitas... eu estava a caminhar e sem me perceber adentrei nesta alameda... fria e sombria. Eu grito, mas ninguém consegue me ouvir, só consigo gritar e me apavorar pela angustia que a mim é eliciada, pelos cachorros, pela chuva, pela noite, por as casas não terem portas ou janelas!

Fico contando de um até cem para ver o tempo passar. Nada surte efeitos. ando em passos lentos para que não seja devorado pelos suposto monstros que há aqui. Corro para encontrar saída e percebo que encontro-me em um labirinto de dores.

Resolvi parar e percebi que em breve isso tudo iria passar e eu encontraria um caminho triunfante e uma paz interior, quando percebi estava dormindo... ao sonhar puder descansar esta noite e viver minha realidade tranquilamente!

ELAN LIMA
Enviado por ELAN LIMA em 10/09/2014
Código do texto: T4957321
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