SEMPRE UMA HISTÓRIA DE AMOR.
Penso que deveríamos acreditar que um relacionamento de Amor, é um pacto cego e surdo, mudo e tácito, e que é na verdade, uma licença que a vida nos concede, a fim de nos preparar para um fadário de encontros e desencontros. Já nos dizia o mestre Vinicius “A vida é uma arte de encontros, embora haja tantos desencontros pela vida”.
Só que precisamos nos sentir capazes de saber fazer a diferença, enfrentar uma competição que ele nos cria para amadurecermos plenos de consciência. Toda a insegurança que nos mostra o presente, toda a incerteza que vislumbramos do futuro fremente, a nevoa do passado inocente, tudo isso, é como se nós adentrássemos o cerne de cada pensamento nosso, e a cada respiração, e que deveria nos servir de inspiração, para algumas descobertas feitas em nossa própria pele pela emoção, e que é de difícil cicatrização.
É muito importante nos ater a um propenso antídoto. Pois é certo que todos nós vivemos da esperança do esperar, do dar e do receber, e não ficar imoto. E pela naturalidade de sermos distintos no acolher, evoluímos cada vez que passamos pelo mesmo caminho. O nosso brilho advém das luzes da nossa esperança, das nossas idas e vindas ao nosso desejo interno em alinho.
Diligenciamo-nos em um Amor pseudamente reservado, e nos desalentamos pelas verdades contidas nele, que é o inverso de tudo aquilo que imaginamos resignado. É preciso adquirir a coragem para se chegar a um final feliz, e admitir se entregar completamente ao que pensa e sente, quando se descobre que a vida nos faz devanear com a sua enigmática habilidade de transpor, para realizar sempre uma história de Amor.
Aconteça o que acontecer de bom ou ruim, apesar de tudo, ter sempre a ousadia de ir até o fim! Não se deixar iludir mais, pois as conclusões imediatistas, que são as consequências de uma sucessão de falta de paciência, até porque, tudo tem que ser vivido minuto a minuto, e só nos resta esperar que a vida nos presenteasse sempre, apenas, com um dia após o outro.