Nó na garganta, o pedaço de cada dia

Caros amigos, há momentos em que palavras parecem ser poucas, em que escrever parece superficial demais por se tornar repetitivo. Não me surpreende os mesmos temas sempre entrarem em cena, já que estrelando no teatro da vivência não há muitas peças originais.

A rotina é capaz de te pegar pelos pés enquanto você dorme e quando acordas, já está perdido numa avenida congestionada de informação, com placas de siga em frente ao destino lugar nenhum.

Os bons e velhos poetas já diziam que a vida é curta, que devemos aproveitá-la. Faço disso um sonho. Sim, um sonho. Uma alma grande jamais se sentirá livre se obrigada a ficar num mesmo terreno.

Ahh, num final de tarde, daria todas estas conquistas de até agora por um dia no campo, numa ilha, no silêncio. Daria tudo para poder deslumbrar e descobrir os ares de outros lugares. Minha imaginação vive num filme vintage, na melodia do violão, nas profundezas do desejo de ser além do que os olhos podem ver... Ahh sonhos... torne-me a diretora desta gravação...

(*suspiro da alma*).