Você é Viciado em Internet?
A matéria estampada em jornal não deixou de me chamar a atenção. Eu sou um dos indivíduos que passa horas sentado diante de um computador. Costumo trabalhar no período matutino, quando as idéias estão em ordem, depois de uma boa noite de sono.
Gosto também de ler jornais e livros através da tela do micro, coisa que pouca gente consegue. Foi também graças à internet que consegui dar vazão à veia literária, publicando crônicas e contos e recebendo convites para publicar em jornais, revistas e vários sites.
Devo muito à atual tecnologia e graças à mesma estou me fixando como escritor. Fico pensando se nos dias de hoje um Machado de Assis usaria a internet? Estaria ele com seu pequeno par de óculos grudado em um “mouse”? Provavelmente deveria ceder ao micro, como tantos outros escritores tiveram que fazer. Impossível não se render às facilidades da tecnologia.
Fiquei feliz, quando comecei a ler a matéria e descobri que não me encaixo nos sintomas típicos. Gosto de dormir à noite, ao invés dos viciados que perdem o sono em troca das teclas. Também não acesso sites de relacionamento, o que me preserva um bom naco de tempo, e peço perdão aos que me convidam a participar: encaro a internet como uma útil ferramenta de trabalho e sei que os sites me tirariam o “foco”.
Gostaria de travar um relacionamento com todos os amigos que tenho feito neste estranho mundo novo, mas preciso me relacionar como os parentes, amigos, esposa e filhos – coisa que os “viciados” vão deixando de fazer.
Um dos poucos sintomas nos quais me colocaria como viciado são as dores de coluna. Problema que talvez seja fruto da falta de alongamentos, do colchão que já deve precisar ser trocado e do trabalho que me obriga a permanecer horas carimbando em um balcão – ou estarei eu arranjando desculpas para não dizer que sou viciado em internet?
Aliás, quase todo o viciado nega o vício. Eu paro de beber ou de fumar quando quiser, afirma-se. Nas últimas férias passei quase 20 dias sem computador e digo que não me lembrei da existência do mundo virtual, a não ser quando queria dar vazão a alguma idéia, o que fiz através de papel e caneta, como nos bons tempos de Machado de Assis.
Com certeza posso não ser um viciado crônico, mas convém manter-me sob rígida vigilância, afinal, adoro checar os emails, saber das últimas na rede e publicar textos, muitos textos. Se for uma doença, acho que vou morrer disso...
A matéria estampada em jornal não deixou de me chamar a atenção. Eu sou um dos indivíduos que passa horas sentado diante de um computador. Costumo trabalhar no período matutino, quando as idéias estão em ordem, depois de uma boa noite de sono.
Gosto também de ler jornais e livros através da tela do micro, coisa que pouca gente consegue. Foi também graças à internet que consegui dar vazão à veia literária, publicando crônicas e contos e recebendo convites para publicar em jornais, revistas e vários sites.
Devo muito à atual tecnologia e graças à mesma estou me fixando como escritor. Fico pensando se nos dias de hoje um Machado de Assis usaria a internet? Estaria ele com seu pequeno par de óculos grudado em um “mouse”? Provavelmente deveria ceder ao micro, como tantos outros escritores tiveram que fazer. Impossível não se render às facilidades da tecnologia.
Fiquei feliz, quando comecei a ler a matéria e descobri que não me encaixo nos sintomas típicos. Gosto de dormir à noite, ao invés dos viciados que perdem o sono em troca das teclas. Também não acesso sites de relacionamento, o que me preserva um bom naco de tempo, e peço perdão aos que me convidam a participar: encaro a internet como uma útil ferramenta de trabalho e sei que os sites me tirariam o “foco”.
Gostaria de travar um relacionamento com todos os amigos que tenho feito neste estranho mundo novo, mas preciso me relacionar como os parentes, amigos, esposa e filhos – coisa que os “viciados” vão deixando de fazer.
Um dos poucos sintomas nos quais me colocaria como viciado são as dores de coluna. Problema que talvez seja fruto da falta de alongamentos, do colchão que já deve precisar ser trocado e do trabalho que me obriga a permanecer horas carimbando em um balcão – ou estarei eu arranjando desculpas para não dizer que sou viciado em internet?
Aliás, quase todo o viciado nega o vício. Eu paro de beber ou de fumar quando quiser, afirma-se. Nas últimas férias passei quase 20 dias sem computador e digo que não me lembrei da existência do mundo virtual, a não ser quando queria dar vazão a alguma idéia, o que fiz através de papel e caneta, como nos bons tempos de Machado de Assis.
Com certeza posso não ser um viciado crônico, mas convém manter-me sob rígida vigilância, afinal, adoro checar os emails, saber das últimas na rede e publicar textos, muitos textos. Se for uma doença, acho que vou morrer disso...