UM OCEANO DE FELICIDADE.

Compus a hora no tempo, com o seu tempo em que eu estou no meu caminho, tão rápido, e tão sozinho, que ele já não tem mais tempo, basta lembrar que o objetivo é para todos nós uma captura, acredito que, se pudéssemos tomar o tempo bastaria imaginar uma moldura, ou mesmo um lugar, que todos nós nos pertencemos em ventura.

Eventualmente, poderíamos apreender a vida um ao outro em profusão, eu poderia estar perseguindo minha mente em outra dimensão, em tantas quantas vidas neste tempo em expansão, aditamos o que temos vivido e conhecido, antes de sentir o eu que estava preso em um sonho contido, tomado de palavras afáveis dentro de sua composição.

Penso que sou um eco do passado, sofreado enquanto pairo por tua mente, sinto que eu estou voltando no reflexo escorvado, de um exato momento em que eu não quero quebrar essa corrente, e se você me ouvir falando ao vento, é porque todos os meus medos que estão flutuando lentamente, por mim, agora, vão desaparecendo do pensamento.

Acredito que os sonhos podem revolver o passado, e nos fornecer o futuro, para não sofrermos com a morte da noite em pleno escuro, e nem deixar que as lagrimas se confundam na chuva, mesmo que seguro, por um cordão que nos açoite, neste poço de realidade tão profundo, mais pouco denso, e leve como uma luva.

Por oceanos eu nadei, viajei e permaneci pendurado neste descoberto mundo de alacridade, e na qualidade de vidas preciosas, onde estabelecemos paralelos com um olhar de saudade, até descobrir que se pode voar como aves graciosas, e como seria doce subir pelo raio do sol, para compor prosas, e olhar para um oceano de felicidade.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 05/09/2014
Reeditado em 03/07/2018
Código do texto: T4950426
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