O QUE O AMOR PRODUZ!

As amarras dos meus sonhos estão em amparo a minha corrida, enquanto eu experimento voar nesse tênue e desabrido espaço, mais rápido do que a velocidade da vida. As respostas, eu as vejo enterradas no subsolo da minha mente, são como uma semente de um abraço, e que nos faz novamente recorrer a uma despedida, como um refugio pelo nosso cansaço.

Eu já não mais me perco no tempo, apenas lamento que a sua universalidade seja infinitamente relativa, traço uma medida alternativa, em sentido inverso, e me apaixono novamente pelo universo. Faço dessa minha viagem como uma descoberta astral, fundamental, para não mais me perder na algaravia do meu verso.

Todo esse processo mental é de um sinal desvanecido, como se fosse um motor aquecido, para ser mantido, até que ele venha nos mostrar a luz. Quero deixar aqui expresso se for preciso, a minha mente em livre acesso, para uma fusão nuclear, mais não como uma explosão, e sim um liberar de emoção, e nós nos colidirmos pelo Amor que ela reproduz.

É chegada a hora de apontar o caminho certo, enquanto o elo se fortalece, pois assim como não se cava no deserto, nem o som emudece em um manifesto. Nada mudara o meu mundo surreal, da maneira que eu o sinto, mesmo que os anos deslizem como a água, através de nossas mãos como num labirinto, aonde o meu instinto é sempre natural, e há de me mostrar onde a chave está guardada, para andar em um caminho sem estrada, e que nunca termina, e a vida não tem mais sentido, ou nos traços de rimas como fundamentos, e você não vai continuar me sentir dentro dos teus sentimentos.

É quando eu me pergunto, porque não deixei meia página de linhas rabiscadas? Quando Pensei que eu tivesse ainda algo mais a dizer, sem entender o que vai ser um dia encontrado, em uma parte de nós que ainda não está acurado.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 02/09/2014
Reeditado em 29/06/2018
Código do texto: T4946298
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