AS AVENTURAS DE ROGILSON O ARTISTA.

Ele saiu logo cedo para pintar uma porta de aço em loja qualquer do centro de BH, mas pintava quadros muito bonitos também. Neste dia por coincidência do destino aventurou-se e foi para seu destino só com a passagem de ida, depois de algumas interrogações depois viu-se no centro de BH sem nenhum tostão furado no bolso, decidiu dormir por lá mesmo, alí mesmo na rua perto da rodoviária.

Já eram 9:00 hs da alta noturnidade o cansaço o vencia junto com a barriga roncando e o frio o abraçando, achou um papelão e lona velha, chovia demasiadamente, enrolou-se na lona velha e tentava cochilar com um olho aberto e o outro fechado. qoando sonhava com a paz do seu lar, vem em sua direçãoum ser cambaleante e esfarrapado, este sim um legítimo morador de rua, este desaba ao seu lado o empurra com os glúteos elogo começa a roncar, achou-se mais seguro com a companhia, confidenciou-me que o segredo pra não te estranharem era agir como eles, acordou abrindo aquele bocão mostrando todos os dentes os que tinha e os que não tinha coçou-se bastante e alongadamente, espreguiçou-se como se acordara em lençóis de cetim ou ceda, levantou-se e andou. Arrumou dinheiro com um amigo que trabalha vendendo cachorro quente na feira de artesanato na Afonso Pena e então voltou.