Bolo com receita da vovó, servido?
Estava com um amigo degustando um cálice de prosa num bar na orla da lagoa, e sem que percebêssemos nosso diálogo se imbricou para a política. Queríamos desnudar os discursos dos candidatos à presidência da república e decidir o nosso voto. Conscientes de que tinham um fundo de verdade, procuramos abrandar, retirar as gorduras dos costumeiros preconceitos espalhados na mídia pelos marqueteiros dos presidenciáveis, por exemplos: Querem implantar o comunismo; são da esquerda; são da direita; todos são corruptos; vai voltar o arrocho salarial; são a favor da reforma agrária; são a favor do agronegócio; vai virar Venezuela; são submissos aos EUA; governam para os banqueiros; e outras pedras que convenientemente atiram nas vitrines mais bem colocadas nas pesquisas. Buscamos focar nossa reflexão na realidade que hoje vivenciamos e nos clamores populares. Levantei uma questão: “Quais são os programas de governo dos candidatos?” Meu amigo emendou: “Por que os candidatos não abrem o jogo sobre os programas de governo?” Completei: “E a candidata Marina, o programa não é de outro partido?” Ele acrescentou: “Ela vai fazer bolo com receita da vovó?”
Concluímos que a política externa é uma diferença importante entre os candidatos. Sobretudo na escolha de parceiros internacionais. Historicamente o Brasil sempre se submeteu aos desmandos dos países mais ricos, mas no momento atual o povo brasileiro está mais politizado e exigindo boa governança dos políticos, e achamos que temos condições de ter relações comerciais mais saudáveis e dignas com os diversos países do mundo, sem discriminação. Muitas alianças internacionais do atual governo foram decididas com base nos abusos do passado, em projetos realizados à revelia da população, que hoje está mais educada e consciente, que não endossa rumos delineados sem a participação popular.
Destacamos também que a população está preparada para um governo que escute os clamores do cidadão, e que de outra forma o país iria perder o “time”, e o presidente faria um desgoverno. Que o brasileiro quer uma gestão participativa seja através de uma democracia representativa com os representantes eleitos ouvindo o uivo dos ventos, ou uma democracia com participação direta através de plebiscito, referendo ou revogação de mandatos de políticos ensurdecidos. Porém o cidadão não aceita que grupos privilegiados de algum partido, então no poder, falem por ele.
Porquanto que o povo está preparado para candidatos de esquerda ou de direita, que estejam dispostos a construir o projeto de governo ouvindo os ruídos da população, que não venham com nenhuma surpresa goela abaixo. Confesso que saímos de cima do muro, e cada um de nós escolheu o seu candidato, mas mantemos o segredo, com receio de influenciar o outro, combinamos revelar após a eleição.
Contudo chegamos a um consenso, não votaríamos na candidata sem programa próprio, não iríamos provar de bolo com receita da vovó, porque sabemos que nunca sai como o bolo feito por ela. Que a vovó sempre se esquece de colocar alguns segredinhos na receita. Bolo com receita da vovó, servido?
Concluímos que a política externa é uma diferença importante entre os candidatos. Sobretudo na escolha de parceiros internacionais. Historicamente o Brasil sempre se submeteu aos desmandos dos países mais ricos, mas no momento atual o povo brasileiro está mais politizado e exigindo boa governança dos políticos, e achamos que temos condições de ter relações comerciais mais saudáveis e dignas com os diversos países do mundo, sem discriminação. Muitas alianças internacionais do atual governo foram decididas com base nos abusos do passado, em projetos realizados à revelia da população, que hoje está mais educada e consciente, que não endossa rumos delineados sem a participação popular.
Destacamos também que a população está preparada para um governo que escute os clamores do cidadão, e que de outra forma o país iria perder o “time”, e o presidente faria um desgoverno. Que o brasileiro quer uma gestão participativa seja através de uma democracia representativa com os representantes eleitos ouvindo o uivo dos ventos, ou uma democracia com participação direta através de plebiscito, referendo ou revogação de mandatos de políticos ensurdecidos. Porém o cidadão não aceita que grupos privilegiados de algum partido, então no poder, falem por ele.
Porquanto que o povo está preparado para candidatos de esquerda ou de direita, que estejam dispostos a construir o projeto de governo ouvindo os ruídos da população, que não venham com nenhuma surpresa goela abaixo. Confesso que saímos de cima do muro, e cada um de nós escolheu o seu candidato, mas mantemos o segredo, com receio de influenciar o outro, combinamos revelar após a eleição.
Contudo chegamos a um consenso, não votaríamos na candidata sem programa próprio, não iríamos provar de bolo com receita da vovó, porque sabemos que nunca sai como o bolo feito por ela. Que a vovó sempre se esquece de colocar alguns segredinhos na receita. Bolo com receita da vovó, servido?