QUE TAL SE REINVENTAR?

O medo nos abstém de elaborarmos o que desejamos, temos medo do isolamento, mas, também não ambicionamos nos atirar ao Amor, pelo medo de não o vigorar. Não suportamos o nosso trabalho presente, mas, tememos uma mudança, gostaríamos muito de viajar, mas temos medo de aventura. Por que então, não metamorfosear esse medo na execução de um anseio?

Neste atilado instante que tal decidir nessa ocasião? E inserir todos os tipos de medos: de elevador, de local trancado, de altitude, de animais, de ir a alguma direção. Existem fatos que causam intenso pavor, que eles se transmutam em indisposição, e se tornam sentimentos de magoa e rancor.

Quando uma circunstancia que propele o medo é somente imaginativa, é produzida logo a seguir, de uma impaciência desmensurada que vem escoltada de uma intuição física, como: rigidez muscular, concussão involuntária, desassossego, distonia, dispneia, arritmia, ondas de calor e de frio, e uma sensação de lipotimia ou despersonalização.

O nosso mecanicismo que faz assestar para o medo, é involuntário e sempre se debuta com um incitamento que fomenta emoção ou pavor. O sentido oculto da cura está no descobrimento deste estímulo, que se reitera, e fica com a sua energia sitiada em sua anamnese, e todas as vezes que algo semelhante tiver acontecido, o estímulo dispara, e então, desaba na tão conhecida moléstia do momento, que é a tal de síndrome do pânico.

É fato que todas as dores, e todos os nossos sofrimentos, tem a inclinação a produzir lições preciosas, e que produz um desenvolvimento descomedido, que nos torna mais experimentado e bem mais organizado, para errar menos e ser bem mais feliz! Essa é a ideia de se reinventar.

Ou seja, propelir para que tudo o que foi adquirido pelo conhecimento nos últimos tempos, e tudo o que foi desejado para melhor fazer, e enfim, delinear um recomeçar de si mesmo, com mais garra e prazer.

Afinal, certamente tudo aquilo que desejamos, é nada mais nem nada menos que uma oportunidade análoga, a uma grande solenidade, para principiar uma nova e deslumbrante fase de vida, precisamos planejar, e nos sintonizar com a nossa verdadeira essência, com quem realmente somos de verdade.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 30/08/2014
Reeditado em 29/06/2018
Código do texto: T4942713
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