Minha homenagem à Professora Rita de Cássia, em nome dela saúdo todos os Professores Caçapavenses.
Boa inveja ou Mentira Lírica ?
Há alguns dias fui participar de uma reunião na Secretaria de Educação de Caçapava, e ali encontrei grande número de pessoas.
Logo chegou também a Professora Rita, pessoa muito querida em nossa cidade e aqui que começa a história da ‘boa inveja’.
Isto porque mais de 10 pessoas que participariam da reunião, ao chegar iam alegremente conversar com a Professora Rita, com trocas de abraços e beijos carinhosos.
Fiquei observando que todas as pessoas que conversavam com a Professora diziam da felicidade em terem sido suas alunas, do aprendizado que lhes havia passado e que repercutem na vida pessoal e profissional, e até na familiar de cada uma delas, o que se via ser com destacado orgulho. Até mesmo o Secretário de Educação de Caçapava, o Professor Nei Sanita efusivamente compartilhou a felicidade em ter sido aluno da Professora Rita.
Você sabe que estas referências foi me dando uma ponta de ‘boa inveja’ destas pessoas que tinham sido suas alunas, pois embora eu tenha tido bons professores, não vivenciei uma relação tão pessoal, afetiva e proveitosa como elas, hoje também Professoras, tiveram e têm com Rita.
Aí então fiquei matutando como me teria sido bom se eu também tivesse sido aluno da Professora Rita, pois poderia ter orgulho tal como as pessoas da reunião tinham, mas ao mesmo tempo vi que isto seria impossível, pois tenho bem mais idade que a Professora Rita, o que me tirava a possibilidade de me envaidecer, como eu queria.
Contei esta história ao Amigo ZÉrnesto, o Artista que “Celebra a Palavra”, lá de Paraibuna, e ele me disse que embora me fosse mesmo importante tivesse sido aluno da Rita, era bobagem como pensava, era bobagem a inveja, mesmo que “boa inveja”. Mas esqueci que havia feito este comentário com ele.
Algum tempo depois estávamos em outro encontro, também na área de educação, mas Professora Rita não estava, embora muitos se referissem a ela como um marco na Educação em Caçapava, tendo o Professor Paulo, com quem conversava, dito também ter sido seu aluno, endossando os comentários quanto ao amor da Professora Rita pelas causas da Educação e da Cultura, e aí eu envaidecidamente disse a Paulo, assistido pelo ZÉrnesto 'também me envaideço de ter sido aluno da Professora Rita de Cássia, aprendi muito com ela”.
ZÉrnesto me olhou desconfiado e não acreditando no que ouvia, pois me tinha como pessoa séria e não mentirosa, mas ficou quieto, esperou o Professor Paulo sair e me perguntou: 'Uai, tá virando mentiroso ? não tô entendendo, como já conversamos, você não poderia ter sido aluno da Professora Rita, pois você tem bem mais idade que ela”.
Pensei bem, e para não passar por mentiroso, como o ZÉrnesto havia dito respondi: ZÉ, não sou mentiroso não, pois mesmo tendo bem mais idade que a Professora Rita fui sim seu aluno, pois depois que conversei com você me lembrei que fui aluno dela no EJA, aquele projeto de Educação para Jovens e Adultos, eu era do grupo dos adultos.
Ai ZÉrnesto, com aquele jeitão ‘boa gente’, que só ele tem, disse: ‘tá bom’, pra não perder a amizade e não tê-lo como mentiroso, eu acredito'. E continuou: Brasilino isto não é 'boa inveja', mas sim 'mentira' lírica', que é aquela que se faz para retratar as boas coisas que advêm da Alma e ‘mentir’ para dizer que foi aluno da Professora Rita, nela se enquadra.
Hoje apresentei a Professora Rita para o ZÉrnesto e ele me disse: Brasilino, sabe de uma coisa, agora que conheci a Professora Rita, também vou passar a ser um ‘mentiroso lírico’, pois vou dizer a todo mundo que também fui aluno da Professora Rita de Cássia Luz Soares de Azevedo, a querida Rita do Fisk.
Logo chegou também a Professora Rita, pessoa muito querida em nossa cidade e aqui que começa a história da ‘boa inveja’.
Isto porque mais de 10 pessoas que participariam da reunião, ao chegar iam alegremente conversar com a Professora Rita, com trocas de abraços e beijos carinhosos.
Fiquei observando que todas as pessoas que conversavam com a Professora diziam da felicidade em terem sido suas alunas, do aprendizado que lhes havia passado e que repercutem na vida pessoal e profissional, e até na familiar de cada uma delas, o que se via ser com destacado orgulho. Até mesmo o Secretário de Educação de Caçapava, o Professor Nei Sanita efusivamente compartilhou a felicidade em ter sido aluno da Professora Rita.
Você sabe que estas referências foi me dando uma ponta de ‘boa inveja’ destas pessoas que tinham sido suas alunas, pois embora eu tenha tido bons professores, não vivenciei uma relação tão pessoal, afetiva e proveitosa como elas, hoje também Professoras, tiveram e têm com Rita.
Aí então fiquei matutando como me teria sido bom se eu também tivesse sido aluno da Professora Rita, pois poderia ter orgulho tal como as pessoas da reunião tinham, mas ao mesmo tempo vi que isto seria impossível, pois tenho bem mais idade que a Professora Rita, o que me tirava a possibilidade de me envaidecer, como eu queria.
Contei esta história ao Amigo ZÉrnesto, o Artista que “Celebra a Palavra”, lá de Paraibuna, e ele me disse que embora me fosse mesmo importante tivesse sido aluno da Rita, era bobagem como pensava, era bobagem a inveja, mesmo que “boa inveja”. Mas esqueci que havia feito este comentário com ele.
Algum tempo depois estávamos em outro encontro, também na área de educação, mas Professora Rita não estava, embora muitos se referissem a ela como um marco na Educação em Caçapava, tendo o Professor Paulo, com quem conversava, dito também ter sido seu aluno, endossando os comentários quanto ao amor da Professora Rita pelas causas da Educação e da Cultura, e aí eu envaidecidamente disse a Paulo, assistido pelo ZÉrnesto 'também me envaideço de ter sido aluno da Professora Rita de Cássia, aprendi muito com ela”.
ZÉrnesto me olhou desconfiado e não acreditando no que ouvia, pois me tinha como pessoa séria e não mentirosa, mas ficou quieto, esperou o Professor Paulo sair e me perguntou: 'Uai, tá virando mentiroso ? não tô entendendo, como já conversamos, você não poderia ter sido aluno da Professora Rita, pois você tem bem mais idade que ela”.
Pensei bem, e para não passar por mentiroso, como o ZÉrnesto havia dito respondi: ZÉ, não sou mentiroso não, pois mesmo tendo bem mais idade que a Professora Rita fui sim seu aluno, pois depois que conversei com você me lembrei que fui aluno dela no EJA, aquele projeto de Educação para Jovens e Adultos, eu era do grupo dos adultos.
Ai ZÉrnesto, com aquele jeitão ‘boa gente’, que só ele tem, disse: ‘tá bom’, pra não perder a amizade e não tê-lo como mentiroso, eu acredito'. E continuou: Brasilino isto não é 'boa inveja', mas sim 'mentira' lírica', que é aquela que se faz para retratar as boas coisas que advêm da Alma e ‘mentir’ para dizer que foi aluno da Professora Rita, nela se enquadra.
Hoje apresentei a Professora Rita para o ZÉrnesto e ele me disse: Brasilino, sabe de uma coisa, agora que conheci a Professora Rita, também vou passar a ser um ‘mentiroso lírico’, pois vou dizer a todo mundo que também fui aluno da Professora Rita de Cássia Luz Soares de Azevedo, a querida Rita do Fisk.