ESMOLAS.
“As alegrias da vida são como esmolas colocadas no prato do mendigo. Com elas consegue sobreviver para continuar na miséria”.
Shopenhauer.
Os homens estão cansados dessas esmolas que alguns poucos escolheram como caminho para retendo em proveito próprio o que é de todos, destinam a muitos os restos que são esmolas, migalhas que fazem alastrar a fome e a indignidade da existência. E o fazem através de engenhos pouco inteligentes, mas que ganham força e universo maior por falta de discernimento desses muitos que pela ignorância e deseducação se satisfazem com esse pouco que nem mesmo a fome sacia.
Mentes mais aguçadas entendem esses conceitos como claros e intransponíveis. A visão pessimista de Shopenhauer é dura e cruel, mas não é hipócrita. Não poderia a grandiosidade da vida de uma pessoa reduzir-se somente a esmolas passageiras, afastada a profunda necessidade que é direito de todos, e por isso deve ser mitigada, não existir.
Até quando Meu Deus (!) a humanidade viverá de necessidades, desigualdades, sofrimentos, mortes desnecessárias, egoísmos de toda sorte, descrenças?