A paixão que virou vexame nacional
Futebol é futebol, política é política; poderiam me chamar de “sem noção” ao começar um texto com alusões que nós brasileiros já estamos cansados de saber, entretanto deveríamos deixar de lado o momento político e anti-partidário a qual atravessamos e focar em um assunto que é considerado paixão nacional: o futebol brasileiro.
Sempre fomos um país com destaques mundiais no futebol, nossos craques, nossas lendas do futebol, nosso rei, faziam e fazem sentirmos orgulhos do que já fomos chamados, de país do futebol. Lamentavelmente, com a apresentação na edição da copa do mundo de 2014 aqui no Brasil essa marca conquistada dentro dos campos, ficou obscura por uma coisa jamais vista nos grandes estádios do mundo, um recorde longe de ser alcançado em um jogo de copa do mundo.
Numa partida em que parecia que existia somente um time em campo, jogando sozinho, fazendo uma bela apresentação para uma única torcida que radiantemente gritavam a cada gol, a cada belo passe dado em campo. A seleção brasileira, não tomou conhecimento de uma Alemanha rápida, precisa, eficaz, que num intervalo de seis minutos massacrou as esperanças do time brasileiro, de ganhar uma copa do mundo em seu país, feito somente alcançado por França e Itália. Se os brasileiros procuravam estabelecer recordes com a realização da segunda copa do mundo no Brasil, queriam apagar pra sempre da memória a final de 1950 no Maracanã, e levar o Brasil a marcar mais um capítulo na história do futebol mundial, enfim, conseguiu marcar um capítulo negativo em meio a tanta glória escritas nos capítulos anteriores.
Falava-se que os rumos políticos dependiam estritamente da vitória do Brasil na copa do mundo, no obstante esta vitória não veio, e o futuro político do Brasil ainda é incerto, de risco, como um fio de cabelo próximo a uma navalha, segurado por mãos insalubres que não possui estrutura nem força para guiar com dignidade e sabedoria as rédeas de um grande cavalo, chamado Brasil, que galopa desenfreadamente rumo ao abismo.