Sonolento demais assisti, cochilando algumas vezes, o primeiro debate que os nossos presidenciáveis protagonizaram ontem.
O sono deixou escapar um pedaço ou outro, todavia o que vi permite opinar sobre a atuação dos principais candidatos.
Imagino que, se o debate contasse apenas com as três opções mais importantes, sem a presença das candidaturas menores, seria melhor.
“Isso é um absurdo, Ilmar! Como vamos conhecer as idéias de todos se apenas três ganham destaque nos noticiários e debates?”
Eu diria que o jogo político sempre foi assim.
Eles sabem disso, nunca ignoraram. Não há inocentes.
Além disso, não existe o que conhecer.
Eduardo Jorge, o Pastor Everaldo, Levy Fidelix e a revoltadíssima Luciana Genro só falam bobagens.
Não dá mais para escutar essa conversa de “Vamos romper com Cuba, tornar pobres os banqueiros e usar mais dinheiro para a Educação e Saúde (aproveitando o que conseguir tirar dos ricos e exploradores)...”
Esse discurso revolucionário e irresponsável, que, enquanto o PT usou (excetuando o rompimento com Cuba), não permitiu a Lula ganhar, já encheu o saco, não cola mais, ofende a lógica da realidade.
É preciso enfrentar os desafios sem fantasiar, sem devaneios, sem tentar enganar o eleitor propondo que é possível chegar lá detonando tudo.
Sobre os embates que envolveram Dilma, Aécio e Marina, percebo o neto de Tancredo Neves meio perdido.
Num determinado momento, ele citou “a grande inflação”.
Que grande inflação?
Poderemos até visualizar a inflação ressaltando uma suave presença, constatar uma pequena variação de preços aqui ou ali, porém falar em “grande inflação” é uma estupidez.
Dilma, de maneira objetiva, trouxe dados e informações as quais quem governa precisa dominar bem.
Eu não votei na dentuça, possuo minhas restrições, no entanto não dá para pintar o governo atual como péssimo ou deixar de reconhecer os pontos positivos.
Se nós pensamos, por exemplo, na Saúde, vamos chorar analisando o governo da presidenta Dilma.
Mas um olhar firme verificando o “lado econômico”, o salário mínimo valorizado e a ênfase dos programas sociais possibilita elogios.
Dirão vocês que não só elogios e ofertarão duras críticas, contudo nunca devemos somente desfazer, destruir, atacar.
Por favor, é preciso dar a Rousseff o que é de Rousseff!
Restou citar Marina Silva.
O que falar de Marina no debate da Band?
Na minha modesta opinião Marina Silva chegou chegando.
Alguém dirá que ela é uma oportunista do destino, tirando da morte de Eduardo Campos o sucesso hoje apontado pelas pesquisas.
Quem viu o debate discordará.
Marina parece bastante madura, revela convicção em relação ao que diz e consegue convencer expressando as suas idéias.
Destacou certos comentários os quais aplaudo de pé.
Ela disse que a disputa PT e PSDB vem atrapalhando o Brasil.
Ah! Vem atrapalhando demais!
Depois ela afirmou que os tucanos teimam em não reconhecer as ações felizes do governo petista e o Partido dos Trabalhadores insiste em negar os louváveis acertos de FHC.
Eis uma síntese magnífica.
Eu indico como a melhor debatedora.
Não sei se votarei em Marina Silva, mas posso garantir que vai ser difícil segurar a fera. A moça do Acre está com o pão e a manteiga nas mãos.
A floresta dela vai ficando, cada vez mais, encantada.
Ela chegou chegando e não pretende parar.
Um abraço!
O sono deixou escapar um pedaço ou outro, todavia o que vi permite opinar sobre a atuação dos principais candidatos.
Imagino que, se o debate contasse apenas com as três opções mais importantes, sem a presença das candidaturas menores, seria melhor.
“Isso é um absurdo, Ilmar! Como vamos conhecer as idéias de todos se apenas três ganham destaque nos noticiários e debates?”
Eu diria que o jogo político sempre foi assim.
Eles sabem disso, nunca ignoraram. Não há inocentes.
Além disso, não existe o que conhecer.
Eduardo Jorge, o Pastor Everaldo, Levy Fidelix e a revoltadíssima Luciana Genro só falam bobagens.
Não dá mais para escutar essa conversa de “Vamos romper com Cuba, tornar pobres os banqueiros e usar mais dinheiro para a Educação e Saúde (aproveitando o que conseguir tirar dos ricos e exploradores)...”
Esse discurso revolucionário e irresponsável, que, enquanto o PT usou (excetuando o rompimento com Cuba), não permitiu a Lula ganhar, já encheu o saco, não cola mais, ofende a lógica da realidade.
É preciso enfrentar os desafios sem fantasiar, sem devaneios, sem tentar enganar o eleitor propondo que é possível chegar lá detonando tudo.
Sobre os embates que envolveram Dilma, Aécio e Marina, percebo o neto de Tancredo Neves meio perdido.
Num determinado momento, ele citou “a grande inflação”.
Que grande inflação?
Poderemos até visualizar a inflação ressaltando uma suave presença, constatar uma pequena variação de preços aqui ou ali, porém falar em “grande inflação” é uma estupidez.
Dilma, de maneira objetiva, trouxe dados e informações as quais quem governa precisa dominar bem.
Eu não votei na dentuça, possuo minhas restrições, no entanto não dá para pintar o governo atual como péssimo ou deixar de reconhecer os pontos positivos.
Se nós pensamos, por exemplo, na Saúde, vamos chorar analisando o governo da presidenta Dilma.
Mas um olhar firme verificando o “lado econômico”, o salário mínimo valorizado e a ênfase dos programas sociais possibilita elogios.
Dirão vocês que não só elogios e ofertarão duras críticas, contudo nunca devemos somente desfazer, destruir, atacar.
Por favor, é preciso dar a Rousseff o que é de Rousseff!
Restou citar Marina Silva.
O que falar de Marina no debate da Band?
Na minha modesta opinião Marina Silva chegou chegando.
Alguém dirá que ela é uma oportunista do destino, tirando da morte de Eduardo Campos o sucesso hoje apontado pelas pesquisas.
Quem viu o debate discordará.
Marina parece bastante madura, revela convicção em relação ao que diz e consegue convencer expressando as suas idéias.
Destacou certos comentários os quais aplaudo de pé.
Ela disse que a disputa PT e PSDB vem atrapalhando o Brasil.
Ah! Vem atrapalhando demais!
Depois ela afirmou que os tucanos teimam em não reconhecer as ações felizes do governo petista e o Partido dos Trabalhadores insiste em negar os louváveis acertos de FHC.
Eis uma síntese magnífica.
Eu indico como a melhor debatedora.
Não sei se votarei em Marina Silva, mas posso garantir que vai ser difícil segurar a fera. A moça do Acre está com o pão e a manteiga nas mãos.
A floresta dela vai ficando, cada vez mais, encantada.
Ela chegou chegando e não pretende parar.
Um abraço!