ONTEM E HOJE
Que diferença! Quando lembro de minha juventude, da minha adolescência.
A gente curtia uma menina muitas vezes platonicamente. Ou então com reciprocidade.
Mas era aquela doce delícia de namoro inocente, de amassos limitados, de descoberta do amor sutil, dos carinhos correspondidos, da cumplicidade como se dois fossem um.
Que saudade das matinês dominicais onde o programa além de ver um bom filme era o namoro no escuro dos cinemas. E os bailes de sábado então? Que maravilha. As meninas formavam grupinhos e os rapazes também. A disputa era quem ficava com a garota mais bonita e cobiçada da festa para dançar. Quem sabe rolava um namoro depois? E olhe que não passava disso.
Não existia celular. A comunicação era por meio de bilhetinhos ou as vezes discretas mensagens escritas com carvão nos muros em frente as casas das garotas.
Namoro no portão. Muitas vezes acompanhados por um irmão menor ou pais vigiando de perto. E no mais tardar até as 22:00h senão tome bronca.
Doce inocência. Belos dias. As moças e os rapazes daquela época hoje são os quarentões e cinqüentões de hoje. Todos felizes por terem vividos aqueles doces dias.
Hoje não. Hoje os jovens não namoram. Se pegam. Ficam. Colecionam ficantes como se o fato de passar de mão em mão valorizasse cada um.
As meninas não fazem questão de demonstrar pudores. Aliás nem sabem o que é isso. Simplesmente se expõe como doces em vitrines de padaria onde estão a disposição de todas as moscas que resolverem experimentar.
Os jovens de hoje não sabem nem imaginam o sabor que tem um flerte. Simplesmente pegam as meninas que já se oferecem e consumam atos libidinosos como se fossem animais no cio sem guardar depois resquícios de amor e sim de prazer. Banalizaram o sexo de tal maneira que às vezes se relacionam e se separam sem sequer saber os nomes de quem estavam consigo.
Ah! Que saudade dos meus dias quando a gente beijava a namorada e guardava na lembrança o sabor do beijo dela, o cheiro de sua pele ou o perfume que ela usava.
É uma pena. Nossos jovens não sabem o que é bom.
*Este texto está protegido por lei.
Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução
sem prévia autorização.
www.ramos.prosaeverso.net
Que diferença! Quando lembro de minha juventude, da minha adolescência.
A gente curtia uma menina muitas vezes platonicamente. Ou então com reciprocidade.
Mas era aquela doce delícia de namoro inocente, de amassos limitados, de descoberta do amor sutil, dos carinhos correspondidos, da cumplicidade como se dois fossem um.
Que saudade das matinês dominicais onde o programa além de ver um bom filme era o namoro no escuro dos cinemas. E os bailes de sábado então? Que maravilha. As meninas formavam grupinhos e os rapazes também. A disputa era quem ficava com a garota mais bonita e cobiçada da festa para dançar. Quem sabe rolava um namoro depois? E olhe que não passava disso.
Não existia celular. A comunicação era por meio de bilhetinhos ou as vezes discretas mensagens escritas com carvão nos muros em frente as casas das garotas.
Namoro no portão. Muitas vezes acompanhados por um irmão menor ou pais vigiando de perto. E no mais tardar até as 22:00h senão tome bronca.
Doce inocência. Belos dias. As moças e os rapazes daquela época hoje são os quarentões e cinqüentões de hoje. Todos felizes por terem vividos aqueles doces dias.
Hoje não. Hoje os jovens não namoram. Se pegam. Ficam. Colecionam ficantes como se o fato de passar de mão em mão valorizasse cada um.
As meninas não fazem questão de demonstrar pudores. Aliás nem sabem o que é isso. Simplesmente se expõe como doces em vitrines de padaria onde estão a disposição de todas as moscas que resolverem experimentar.
Os jovens de hoje não sabem nem imaginam o sabor que tem um flerte. Simplesmente pegam as meninas que já se oferecem e consumam atos libidinosos como se fossem animais no cio sem guardar depois resquícios de amor e sim de prazer. Banalizaram o sexo de tal maneira que às vezes se relacionam e se separam sem sequer saber os nomes de quem estavam consigo.
Ah! Que saudade dos meus dias quando a gente beijava a namorada e guardava na lembrança o sabor do beijo dela, o cheiro de sua pele ou o perfume que ela usava.
É uma pena. Nossos jovens não sabem o que é bom.
*Este texto está protegido por lei.
Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução
sem prévia autorização.
www.ramos.prosaeverso.net