Numa certa turma, combinei um trabalho literário contendo uma parte escrita e a apresentação de um poema. Combinei em 15 de agosto.
As aulas ocorrem segunda e sexta.
Ontem foi a quarta aula após o trabalho combinado.
Os alunos não ligaram, deram pouca importância, não levaram a sério.
Apenas dois alunos (uma aluna e um aluno) fizeram a apresentação.
Ontem eu estourei.
Perdi a cabeça.
Chutei o pau da barraca.
Eles conversavam no fundo, eu gritei:
“Se alguém está falando na frente e conversam no fundo, isso é falta de educação. Mal-educado ele é ou mal-educada ela é!
Gritei forte, berrei, assustei.
No Japão ouviram a minha voz.
Uma aluna trouxe o trabalho digitado, eu falei:
“Só aceito manuscrito, quem digita trabalho é preguiçoso e retardado”
Falei muito alto, novamente assustei.
Essa aluna, a que trouxe o trabalho digitado, está se sentindo a donzela que teve a sua inocência tomada pelo cruel coronel.
Três ou quatro alunos saíram da sala revoltados.
Um saiu dizendo que o pai dele jamais gritou com ele.
Essa é a situação, amigos!
Fizeram queixa, não aceitam a minha reação.
Querem propor um prêmio pela minha captura, vivo ou morto.
Os alunos não reconhecem que eles desprezaram minha proposta.
Apenas afirmam que eu ultrapassei todos os limites.
Não sou Roberto Carlos, contudo eles acham que Eu sou terrível!.
Essa semana eu não pisarei mais na escola.
Vou colocar a cabeça no lugar.
Vou relaxar, vou analisar o que me levou a estourar, vou buscar as águas límpidas inspiradas, sorver o néctar da paciência, mergulhar a mente nos pensamentos do equilíbrio e sonhar sonhos lindos perseguindo a grande ilusão de que o mundo alcançará a paz tão desejada.
As aulas ocorrem segunda e sexta.
Ontem foi a quarta aula após o trabalho combinado.
Os alunos não ligaram, deram pouca importância, não levaram a sério.
Apenas dois alunos (uma aluna e um aluno) fizeram a apresentação.
Ontem eu estourei.
Perdi a cabeça.
Chutei o pau da barraca.
Eles conversavam no fundo, eu gritei:
“Se alguém está falando na frente e conversam no fundo, isso é falta de educação. Mal-educado ele é ou mal-educada ela é!
Gritei forte, berrei, assustei.
No Japão ouviram a minha voz.
Uma aluna trouxe o trabalho digitado, eu falei:
“Só aceito manuscrito, quem digita trabalho é preguiçoso e retardado”
Falei muito alto, novamente assustei.
Essa aluna, a que trouxe o trabalho digitado, está se sentindo a donzela que teve a sua inocência tomada pelo cruel coronel.
Três ou quatro alunos saíram da sala revoltados.
Um saiu dizendo que o pai dele jamais gritou com ele.
Essa é a situação, amigos!
Fizeram queixa, não aceitam a minha reação.
Querem propor um prêmio pela minha captura, vivo ou morto.
Os alunos não reconhecem que eles desprezaram minha proposta.
Apenas afirmam que eu ultrapassei todos os limites.
Não sou Roberto Carlos, contudo eles acham que Eu sou terrível!.
Essa semana eu não pisarei mais na escola.
Vou colocar a cabeça no lugar.
Vou relaxar, vou analisar o que me levou a estourar, vou buscar as águas límpidas inspiradas, sorver o néctar da paciência, mergulhar a mente nos pensamentos do equilíbrio e sonhar sonhos lindos perseguindo a grande ilusão de que o mundo alcançará a paz tão desejada.
Educação de qualidade
Repetem essa novidade
Na sala é só barbaridade
Quer o aluno ter facilidade
O professor perde a vontade
Se vacilar, sai da humanidade
Retardados no Face sem sentido
Acordados, realizam tudo parecido
Aceito digitar porque trabalha uma ova
Pode apostar, nunca falha uma boa sova
**
Repetem essa novidade
Na sala é só barbaridade
Quer o aluno ter facilidade
O professor perde a vontade
Se vacilar, sai da humanidade
Retardados no Face sem sentido
Acordados, realizam tudo parecido
Aceito digitar porque trabalha uma ova
Pode apostar, nunca falha uma boa sova
**
Leciono à noite.
O ambiente é pesado.
Traficantes tentam dominam o bairro.
Não posso me expor.
Serão perigosos os alunos que ficaram zangados comigo?
Ai, ai, ai! Será que eu vou ser papai?
Um abraço!
O ambiente é pesado.
Traficantes tentam dominam o bairro.
Não posso me expor.
Serão perigosos os alunos que ficaram zangados comigo?
Ai, ai, ai! Será que eu vou ser papai?
Um abraço!