O ACASO E DEUS.
UM EMAIL.
O ACASO E DEUS.
Muitos podem achar infantilidade e crendice pessoas maduras terem como sinal de crença algo ou alguma coisa. Digamos, um teísmo ou deísmo. A humanidade, bem ou mal, caminhou por estes caminhos na procura de uma vida maior ou melhor, ou ao menos sem tanta luta, suor e lágrimas para sobreviver com dignidade. Mesmo assim se matam crianças aos montes irracionalmente, e inocentes com sabor e requinte de barbárie como o jornalista decapitado frente ao mundo. E os mais singelos direitos são usurpados negada a usurpação e continuada interminavelmente na mesma saga sob o sempre alegado “não sei”, “não fiz”, “não fui eu”. Com o aperto daqueles que exercem essa hipocrisia, e com a segregação investigativa do diretor da Petrobras, por exemplo, surgem os acenos da possibilidade do “sei”, “conheço”, “fiz” e vou contar como e com quem. É A DELAÇÃO PREMIADA QUE NA ITÁLIA CONSEGUIU COLOCAR A MÁFIA EM SEUS MAIS PESADOS NÚCLEOS NA CADEIA.
O acaso trouxe tragicamente para o Brasil o conforto de colocar na possibilidade eleitoral uma nova mesa onde a democracia senta-se com fartura, onde o sistema de cifras, votar de forma binária, plebiscitária, sempre interessada aos caciques e oligarquias escafedeu-se para o próximo pleito, colocou na cena um novo nome, sem máculas, limpo em sua trajetória, sem mensalões e toda ordem de escândalos de um lado, mensalinhos mineiros, compra de reeleições, trens paulistas, aeroportos pequenos e ociosos, etc, de outro.
O acaso e Deus andam juntos, Deus interfere para o que nós é acaso, para Ele necessidade. E muitos não percebem, é um caminhar sem ouvir espíritos, rezar em vão, submeter-se à desrazão, abrir as portas ao "achismo" mesmo sem estudo sério e razões fundamentadas.
Que Ele, essa entidade desconhecida, mas presente nos deísmos ou teísmos, continue a arbitrar o caminho, como sempre fez. Embora a humanidade como dizem os bons antropólogos saia vagarosamente das trevas para a luz, mas vai iluminando aos poucos as cabeças, com sofrimentos ou não, e abrindo os olhos mesmo do que os têm fechados, por variados motivos, com o que concordo plenamente, conta-o a história do homem fartamente.Até nosso almoço. Celso