AMAR DEMAIS.

Embora que muitas das vezes, fazemos “vista grossa”, e caímos na armadilha de aceitar os comentários que nos são apresentados, pelo simples fato de ser bem visto pelos outros, ou quem nos apresentou uma censura. Quase sempre não nos é concedido um espaço para nos ajustarmos, e nos imanizarmos por um meio de alcançar a essência de uma cultura.

Nem sempre nós observamos, de que nada é completamente bom ou inteiramente ruim, e que tudo tem duas faces que nos afronta. É uma realidade que tudo está em constante transformação o tempo todo, e principalmente, quase nunca nos lembramos de que nos coadunarmos, nessa concepção do que é bom ou ruim, só nos prendem cada vez mais à dualidade, sem uma possibilidade de ter como nos defender com dignidade.

Além, é claro, de nos dificultar em estar no momento presente, capacitados a ter a certeza de qual é a verdadeira realidade. Assim, quando negligenciamos que o momento atual é modernista, e nele cabem todas essas possibilidades de conquista. Se estivermos armados de conceitos e de julgamentos próprios, o tempo vai transpor cada vez mais longe das nossas expectativas, e deixamos escapar grandes realizações a potestade.

Quando aceitamos na nossa vida, as coisas, as pessoas, e os fatos, como elas se apresentam no momento, são ampliadas em muito, as nossas contingências de felicidade. Contemplamos tudo com simplicidade, e selecionamos prudentemente o que queremos viver, sem julgar o que consideramos bom ou ruim. Pois cada ser tem que passar pelos problemas que lhes foram compostos, através do seu pensamento, quer ele o saiba ou não, quer entenda ou não se é uma verdade.

Quantas vezes em nossa vida, o bom já se tornou danoso, e vice-versa, e semelhante ao nosso instante ditoso, quantas vezes já vimos o quanto nos equivocamos em nossos arbitramentos, porque nessa nossa existência efetiva de terceira dimensão, a nossa percepção visual é muito restrita, e nunca observamos o panorama que nos é apresentado por inteiro, para o nosso ajuizamento.

As nossas avaliações nem sempre são feitas com parcialidade, até porque de verdade, só visualizamos uma parte das circunstancias.

Portanto, quantas e quantas vezes já nos vimos acometidos de remorsos em nossa justificação, e compreendemos o quanto erramos por inoperância. Quando alguma coisa se faz elucidar, é que enxergamos de outro ponto de vista invulgar, que não somos o senhor da razão.

Como tudo na vida dualística, todos têm suas versões, e sempre com o único intuito de ser vitima. A balança não tem que ter peso somente para o lado que gostamos. “Para os amigos os favores da Lei, para os inimigos os rigores desta mesma Lei”. Mas sim, “Nem tanto ao mar, nem tanto a terra”, e compreender que existem casos e casos. E é ai que temos que ser consciencioso, pois podemos estar sendo injusto.

Todo acontecimento não é casual, temos que passar por momentos que a vida nos apresenta como um ritual. E a cada vitória, mais o nosso crescimento é notório, tanto para nós mesmos, como para as pessoas do nosso convívio. Apresentamo-nos mais humanos, a partir do momento em que compreendemos, e apreendemos todas as pseudo-s dificuldades que nos emanam.

Atraímos sempre aquilo em que estamos na sua sintonia. E se induzimos coisas que não gostamos, é por que ela não está fora da gente, e tentar mudar o exterior não funciona como analogia, se não limparmos o nosso interior definitivamente. Se não gostamos do que estamos atraindo para nossa vida, o primeiro passo é a aceitação de que somos responsáveis por aquilo que está nos acontecendo.

Tudo o que vem a nos acontecer, tem a ação e a reação em duplicidade. A outra pessoa passa pelos mesmos problemas, e vence aquele que aceita mais a realidade, aprende mais, perdoa mais, Ama demais. E assim, tem integridade de caráter. É uma pena que não nos são apresentada, uma bula, uma formula, uma receita, para que pudéssemos nos orientar para a vida. Porem, temos o nosso Livre-arbítrio para seguirmos o caminho que se mostra em nossa frente, em iminente colheita.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 25/08/2014
Reeditado em 29/01/2018
Código do texto: T4935955
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