O VERDADEIRO AMOR.

Penso que falar sobre a comunicação que é expressa nos relacionamentos, é um dos problemas mais frequentes e recorrentes nos dias atuais. Possui como experiência natural e pela acepção da sua execução, sim, porque transmitir uma comunicação é como uma nota musical, suave e harmoniosa ao mesmo tempo! E essa atividade relacional amorosa, no que se refere a uma autentica e eficiente comunicação, é relevada a zero.

Estabelecer um diálogo com a pessoa amada, compreende não só exprimir-se pela palavra humana, seja sobre o que imagina em seu raciocínio, pela sensação, por qualquer dos sentidos como a maior parte das pessoas crê. Envolve, sobretudo e de maneira especial, ouvir. Mas, não escutar unicamente com os cinco sentidos, as palavras que estão sendo proferidas a nossa conveniência.

Para que uma conversa efetivamente tenha uma finalidade, ou seja, sirva para decidir desentendimentos, acalmar conflitos e consolidar o Amor, com a pessoa com quem se mantem um colóquio, esta deve ouvir com todo seu ser, inserindo a capacidade de sentir, de entender, e a inabalável determinação, que mesmo que seja difícil, entender o que a outra pessoa está refletindo, sentindo e desejando!

Mas, por que isso parece mesmo tão difícil? Simplesmente porque adquirimos conhecimento que dialogo entre um casal, que polemiza alguma inconsonância, têm que se transformar em querela, onde cada um procura elevar a fala mais alto que o outro, e justificar no custe o que custar, que está com a razão! Aprendemos, lamentavelmente, que diálogos funcionam como jogos, e só servem para alimentar a disputa de quem é o vencedor e quem é o vencido! Mas, decididamente, isso nunca satisfaz a sua função automaticamente, e nunca vai ser conveniente a essa missão!

Porquanto, unicamente em um relacionamento, seja ele de que paridade for, não vai existir um que está certo e o outro errado e, sim, dois argumentos, duas obsecração, duas qualidades morais, duas significações, dois mundos que, em última iminência, e isso eu posso assegurar com toda evidência, que estes só querem ser acolhidos, amados e cuidados!

Parece semelhantemente contraditório esse talante, de subsistir a um grande Amor, referto de alegrias, e aquela simetria de quando se encontravam completamente apaixonados um pelo outro, e ao mesmo tempo, essa estranha e dolorosa necessidade de discutir, cobrar, discordar, ofender e chocar as ideias, pelos pretextos mais truão, pelos motivos mais inocentes, por assuntos que, no fundo, no maior numero de vezes, não têm a menor relevância que se dá a elas, durante uma briga.

A sensação que deixa, é que se consolidou uma ideia totalmente equivocada e ineficiente, de que Amor é isso: um abismo de frustrações, infindáveis idas e vindas, de ressumar o próprio rancor à custa da outra, para imediatamente, mudar de opinião e fazer as pazes ou não. Mas acontece que isso só vai servir para consumir o relacionamento, acúmulos de sofrimentos e juntar decepções.

Talvez você diga: "eu bem que tentei conversar, mas ele não quis!” Ok, mas você tentou? Quanto? Até que resolve aumentar o tom de voz o máximo que pode, para deixar bem claro que tem toda a razão, no que julgou, condenou e sentenciou, e que com ele é impossível continuar, e simplesmente desiste do relacionamento e sai de cena.

Assim, pode estar certa de que não vai funcionar com ninguém! Se você verdadeiramente quer se entender com quem Ama, tente mais! Tente até o fim. Não eleve o grau da sua voz, fale com tranquilidade e consideração, quantas vezes forem necessárias, diga que você deseja compreensão. Para tanto, é necessário perguntar, peça para que haja uma justificação, como está recebendo essa sensação, por que se insurgiu de tal forma, enfim, pormenorize, tenha interesse de verdade pela dor da outra pessoa, e tenha a certeza de que isso, sim, é de verdade, Amor!

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 24/08/2014
Reeditado em 10/07/2018
Código do texto: T4934784
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