CRÔNICAS PARA HOMENS
(Mas as mulheres, também, devem lê-la).
Estive, recentemente, 10 dias em São Luis, em viagem profissional que me rendeu momentos de turismo na ilha revisitada. Lá estava naquele dia 13 de agosto, assistindo pela TV às cenas da tragédia em Santos-SP, de que foram vítimas Eduardo Campos e sua equipe. O impacto daquela notícia abalou a Nação e, por coincidente consequência, “abafou” um escândalo precedente envolvendo a governadora do Maranhão, Roseana Sarney.
Entre os “Lençóis Maranhenses”, Olho d’água, São Francisco e os seculares casarões de azulejos, a vida corre por ruas estreitas, onde o calor se ameniza ao sopro marítimo. O lado antigo da ilha ainda preserva na capital maranhense bom traçado d’ O Cortiço, genialmente descrito por Aluísio Azevedo, nas ruas do Sol, da Paz, vielas, becos e proliferados prostíbulos na beira do cais. Talvez isto e por e por outras heranças culturais outras realidades se chocam.
Não menos trágica a notícia baseada em pesquisa científica veiculada num telejornal local. O câncer peniano afetou centenas de homens no Brasil, dentre os quais 32, no Maranhão, tiveram o membro decepado. Qual a trágica razão? Falta de higiene. Estarrecido, custo a crer que em pleno século XXI tal nível de desinformação chegue a terríveis consequências.
É inadmissível que o homem do novo tempo, com acesso aos mais sofisticados meios de comunicação, paradoxalmente ainda viva, em meio a esse liberalismo, a promiscuidade colonial dos tempos d’ O Cortiço. Higiene é condição básica para subsistência humana. Assepsia genital é necessidade física como imperioso é o raciocínio à compreensão. Imagine um jovem de 27 anos contrair câncer no pênis e tê-lo decepado por mero descuido com a higiene pessoal. Quando meu pai percebeu em mim e meu irmão certas modificações físicas indicadoras de iniciação sexual, nos advertiu: “Cuidado com o pênis! Ele não tem conserto nem substituição.” Sei que o conselho vale para todos.
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(Mas as mulheres, também, devem lê-la).
Estive, recentemente, 10 dias em São Luis, em viagem profissional que me rendeu momentos de turismo na ilha revisitada. Lá estava naquele dia 13 de agosto, assistindo pela TV às cenas da tragédia em Santos-SP, de que foram vítimas Eduardo Campos e sua equipe. O impacto daquela notícia abalou a Nação e, por coincidente consequência, “abafou” um escândalo precedente envolvendo a governadora do Maranhão, Roseana Sarney.
Entre os “Lençóis Maranhenses”, Olho d’água, São Francisco e os seculares casarões de azulejos, a vida corre por ruas estreitas, onde o calor se ameniza ao sopro marítimo. O lado antigo da ilha ainda preserva na capital maranhense bom traçado d’ O Cortiço, genialmente descrito por Aluísio Azevedo, nas ruas do Sol, da Paz, vielas, becos e proliferados prostíbulos na beira do cais. Talvez isto e por e por outras heranças culturais outras realidades se chocam.
Não menos trágica a notícia baseada em pesquisa científica veiculada num telejornal local. O câncer peniano afetou centenas de homens no Brasil, dentre os quais 32, no Maranhão, tiveram o membro decepado. Qual a trágica razão? Falta de higiene. Estarrecido, custo a crer que em pleno século XXI tal nível de desinformação chegue a terríveis consequências.
É inadmissível que o homem do novo tempo, com acesso aos mais sofisticados meios de comunicação, paradoxalmente ainda viva, em meio a esse liberalismo, a promiscuidade colonial dos tempos d’ O Cortiço. Higiene é condição básica para subsistência humana. Assepsia genital é necessidade física como imperioso é o raciocínio à compreensão. Imagine um jovem de 27 anos contrair câncer no pênis e tê-lo decepado por mero descuido com a higiene pessoal. Quando meu pai percebeu em mim e meu irmão certas modificações físicas indicadoras de iniciação sexual, nos advertiu: “Cuidado com o pênis! Ele não tem conserto nem substituição.” Sei que o conselho vale para todos.
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