O TEU OCEANO DE AMOR!

Jamais me fiz acreditar que você foi embora, essa minha certeza é resumida apenas na minha memoria, e agora ficaram as tuas palavras que são tudo que eu tenho nesse presente momento, dentro do meu compêndio de pensamento, e é uma única palavra que eu tento dizer como escritor, e que eu posso te expor, em todo o meu Amor.

É como se eu estivesse vendo esse teu sorriso aprazível, que é um sorriso terno e incognoscível, um sorriso que te traz sempre pra perto de mim, e é neste preciso momento, que sinto e vejo o teu rosto sempre assim, aqui por dentro.

Você é toda a minha realidade, e assim, pensando sempre em porque, é que consigo compor, frases fáceis que são parte de tudo que é você, essa saudade, esse tudo que não é nada, quando não estás aqui comigo. Onde todas as estradas pelas quais passamos a caminhar, se tornaram mais suaves de apreciar.

Aonde você é a luz nas minhas mais profundas e escuras, das noites sem luar, sempre controlando minha alma e minha mente, enquanto os mais doces sentimentos estão a vagar, latentes dentro de mim, e continuam à sua construção, através da semente, plantada como semente no meu coração.

E o que mais eu quero, é que você continue a segurar o meu coração em suas mãos, porque só você conhece a porta da minha alma, as memórias etéreas dos dias passados, e percebe que somos como palavras cruzadas, onde sempre vai haver uma resposta certa, aonde sempre vai existir um rio que me leve ao teu oceano de Amor. E toda esta luz que me conduz ao teu clarão, não é senão você, que é uma estrela a brilhar, no céu fecundo do meu chão.

E eu quero que você seja o meu próprio final, desse meu livro de histórias que escrevo, enquanto seguimos em frente, pois você é para mim o meu ideal, a cada dia seguido, e que passa como se estivesses presente, e não como um direito adquirido. E eu esqueço você, o suficiente pra esquecer o porquê, de eu não conseguir te esquecer.

Os meus pensamentos sempre estão a ecoar o teu nome, até que eu te veja de novo, e eu possa até sentir a tua brisa, como uma herança daquele cheiro do teu Amor, que atravessa a minha lembrança. Eu sempre me fiz acreditar que o meu espaço, era um lugar próximo a você, e que ele se move através da luz nua, que enxerguei o meu futuro, ficar parecendo com o meu passado, onde o talvez seja até o ar que nos insinua, por essa metade das coisas que sempre procurei, e que nunca esteve lá, o qual este seja apenas um desejo do meu pensamento. Eu sei que nunca vou voar em queda livre, porque estarei preso ao teu amor, esse que ninguém jamais poderia supor, e nem imaginaria que ele é o meu firmamento.

Pois quando os teus olhos estão a me olhar, parece que eles ficam a me sussurrar, palavras como: “Eu sempre te Conheci”. Estou convencido que realmente um dia eu serei um contador da nossa história, pensando nos fatos e atos do tudo o que vivenciamos no nosso amor, e na sua trajetória, no ar que provamos e respiramos nesta contextura, e que secou todo o nosso rio de amargura.

Já até destruí a minha convicção a fim de evitar a razão, porque sem medo eu não mutilo a ação, e protejo os meus sentimentos mais naturais. Conversamos sem nos falar, e nos ouvimos sem nos escutar, pois a felicidade é só uma questão de ser, e o primeiro passo que damos é o mais longo dos Ais. Simplesmente fui deixando os meus olhos te percorrer, e se abrissem para que à luz desse dia, até lá, não continue me cegando, e me deixe no escurecer.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 23/08/2014
Reeditado em 10/07/2018
Código do texto: T4933818
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