Antes de começar o texto, quero informar que Fernanda, minha irmã homenageada ontem, está vivíssima.
Talvez tenha ficado outra idéia porque cito “Um anjo desceu dos Céus”. Usei uma metáfora para destacar a imensa satisfação a qual senti quando recebi uma mensagem de Fernanda (ela não está em Salvador).
Peço perdão pela confusão!
Hoje quero comentar um fato interessante.
Tiririca, no horário político, estreou parodiando Roberto Carlos.
Vestido igual ao cantor, sentado numa mesa, Tiririca segura um grande bife e canta “Eu votei, de novo vou votar. Tiririca, Brasília é seu lugar" (a melodia da música O Portão acompanha toda a cena).
Outra frase utilizada é “Que bifões, bicho”.
A Sony, editora de música a qual detém os direitos sobre as músicas de RC, garante que vai processar o deputado Tiririca, alegando violação de direito autoral.
O advogado da empresa afirma que enviou uma notificação a Tiririca, porém a propaganda não saiu do ar. Ele considerou a repetição uma afronta.
Não quero discutir quem está certo. Se a paródia, uma possibilidade que nossa lei permite significou um abuso, isso não me interessa.
Gostaria de ousar refletir um pouquinho mais.
Dificilmente existirá um maior fã de Roberto Carlos do que Ilmar.
Enquanto os outros cantam, Roberto Carlos também encanta.
Ele é único e insuperável.
Apesar disso, vem pisando na areia do ridículo em certas situações.
Primeiro, uma biografia, elaborada com bastante carinho, não pôde ser comercializada. Roberto fez nascer uma longa briga judicial que deu enorme destaque ao autor do livro, Paulo César Araújo, e gerou a forte curiosidade de consultar a obra.
É muito fácil consultá-la se você pesquisa na net.
Enfim, foi uma polêmica desnecessária e estúpida.
Na famosa parceria de Robertão com a Friboi, o ridículo não foi menor. Ele surgiu, numa propaganda, dizendo ao garçom que queria o prato contendo carne (da Friboi, é claro).
Mais tarde, num evento, ele comeu a carne para deixar claro que não é vegetariano.
Como um artista tão consagrado pode se submeter a uma ação tão pobre (só a ação, pois uma incrível grana o motivou a “trair” seus ideais vegetarianos)?
Não faz isso, Rei! Toma vergonha na cara, cara!
Agora, no episódio do Tirirca, a Sony diz que Roberto não tem nada a ver com a indignação gerada pela propaganda eleitoral.
Será?
Quem colocou Roberto Carlos acima das leis ou quem lhe dá o direito de pensar que é um indivíduo intocável?
É justo ele imaginar ser o rei da cocada preta?
Sobre essa história, eu possuo um recado direto e gentil:
Vá se catar Sony, Roberto, Angélica, Xuxa e qualquer desafeto que você, querida pessoa a qual está me lendo, possuir!
Ilmar, por que você citou Angélica e Xuxa?
Porque a Sony, no passado, “empurrou” ambas as loiras para o público, ou seja, a Sony afrontou nossos ouvidos e a boa música.
Aliás, falando em afronta, existe afronta mais abusiva do que assistir essa porcaria inútil denominada horário eleitoral gratuito?
Nós, pobres mortais (sem direito à grana da Friboi), precisamos ver essa grande palhaçada sem graça alguma, programa que só desperta a vontade de vomitar?
Penso que Tiririca, uma terrível afronta na última eleição, chegando a Brasília porque vários eleitores não sabem votar (hoje o comediante talvez mereça a reeleição, pois demonstrou ser um deputado assíduo e dedicado), apenas tentou oferecer o melhor.
Eu vi o vídeo, aprovei, me diverti pra caramba.
A paródia conseguiu afrontar o meu mau humor.
Um abraço!
Talvez tenha ficado outra idéia porque cito “Um anjo desceu dos Céus”. Usei uma metáfora para destacar a imensa satisfação a qual senti quando recebi uma mensagem de Fernanda (ela não está em Salvador).
Peço perdão pela confusão!
Hoje quero comentar um fato interessante.
Tiririca, no horário político, estreou parodiando Roberto Carlos.
Vestido igual ao cantor, sentado numa mesa, Tiririca segura um grande bife e canta “Eu votei, de novo vou votar. Tiririca, Brasília é seu lugar" (a melodia da música O Portão acompanha toda a cena).
Outra frase utilizada é “Que bifões, bicho”.
A Sony, editora de música a qual detém os direitos sobre as músicas de RC, garante que vai processar o deputado Tiririca, alegando violação de direito autoral.
O advogado da empresa afirma que enviou uma notificação a Tiririca, porém a propaganda não saiu do ar. Ele considerou a repetição uma afronta.
Não quero discutir quem está certo. Se a paródia, uma possibilidade que nossa lei permite significou um abuso, isso não me interessa.
Gostaria de ousar refletir um pouquinho mais.
Dificilmente existirá um maior fã de Roberto Carlos do que Ilmar.
Enquanto os outros cantam, Roberto Carlos também encanta.
Ele é único e insuperável.
Apesar disso, vem pisando na areia do ridículo em certas situações.
Primeiro, uma biografia, elaborada com bastante carinho, não pôde ser comercializada. Roberto fez nascer uma longa briga judicial que deu enorme destaque ao autor do livro, Paulo César Araújo, e gerou a forte curiosidade de consultar a obra.
É muito fácil consultá-la se você pesquisa na net.
Enfim, foi uma polêmica desnecessária e estúpida.
Na famosa parceria de Robertão com a Friboi, o ridículo não foi menor. Ele surgiu, numa propaganda, dizendo ao garçom que queria o prato contendo carne (da Friboi, é claro).
Mais tarde, num evento, ele comeu a carne para deixar claro que não é vegetariano.
Como um artista tão consagrado pode se submeter a uma ação tão pobre (só a ação, pois uma incrível grana o motivou a “trair” seus ideais vegetarianos)?
Não faz isso, Rei! Toma vergonha na cara, cara!
Agora, no episódio do Tirirca, a Sony diz que Roberto não tem nada a ver com a indignação gerada pela propaganda eleitoral.
Será?
Quem colocou Roberto Carlos acima das leis ou quem lhe dá o direito de pensar que é um indivíduo intocável?
É justo ele imaginar ser o rei da cocada preta?
Sobre essa história, eu possuo um recado direto e gentil:
Vá se catar Sony, Roberto, Angélica, Xuxa e qualquer desafeto que você, querida pessoa a qual está me lendo, possuir!
Ilmar, por que você citou Angélica e Xuxa?
Porque a Sony, no passado, “empurrou” ambas as loiras para o público, ou seja, a Sony afrontou nossos ouvidos e a boa música.
Aliás, falando em afronta, existe afronta mais abusiva do que assistir essa porcaria inútil denominada horário eleitoral gratuito?
Nós, pobres mortais (sem direito à grana da Friboi), precisamos ver essa grande palhaçada sem graça alguma, programa que só desperta a vontade de vomitar?
Penso que Tiririca, uma terrível afronta na última eleição, chegando a Brasília porque vários eleitores não sabem votar (hoje o comediante talvez mereça a reeleição, pois demonstrou ser um deputado assíduo e dedicado), apenas tentou oferecer o melhor.
Eu vi o vídeo, aprovei, me diverti pra caramba.
A paródia conseguiu afrontar o meu mau humor.
Um abraço!