À minha filha Yauanna
TUDO É LINDO COM VOCÊ
Ysolda Cabral
Ysolda Cabral
Modificar nossas atitudes, nossos atos, nossos hábitos é muito difícil. No meu caso, especificamente, temo ser impossível a essas alturas da vida. Tentar eu até tenho tentando e agora mais que antes posto que, a consciência de que não devo mais perder nenhum segundo do resto de vida que me resta, é uma constante. Para tanto, precisei fazer uma análise/ resgate de mim e o que descobri me surpreendeu.
Descobri que só saio de casa para ir ao médico, ao dentista, trabalhar, fazer compras que, só eu posso fazer e para algum evento social inadiável. Raramente visito minha família e quanto aos amigos, se não vierem me visitar, não me veriam nunca. Até as minhas caminhadas à beira Mar estão ficando cada vez mais esporádicas.
Não gosto de viajar e quando isso acontece é mais em função do trabalho, ou, em função de matar a saudade de botar o pé no acelerador estrada afora. Aí está uma coisa que sempre gostei de fazer e não mudei nesse aspecto, mesmo considerando à fiscalização de velocidade – adoro correr! Vez ou outra pego meu carro e vou até minha terra natal, Caruaru, voltando no mesmo instante que ali chego. - Sou normal? Claro que não sou!
Pensando em dar uma guinada na minha rotina, mudando os meus hábitos, por entender, também, serem necessários para uma melhor qualidade de vida, me matriculei numa academia de dança. Lá não pisei! Resolvi optar pela natação e me matriculei numa academia especializada nesse esporte. Comprei maiô, touca, óculos e aí chegou o inverno, morguei.
Em janeiro do ano passado, navegando pela Internet, comprei o pacote dos meus sonhos para passar o Carnaval. Quando o dia de viajar foi se aproximando, desanimei. Liguei para agência e cancelei pedindo a restituição do dinheiro uma vez que, o pagamento foi adiantado por ser promocional.
O agente disse: não há devolução! O que podemos fazer é marcar para outra ocasião e aí a senhora vai. Topei na hora!
E de adiamento em adiamento, venho desde então adiando a tal viagem.
Há pouco, abri o meu e-mail para fazer um novo adiamento e encontrei a seguinte mensagem de minha filha:
'' Vamos viajar mesmo? Ou, tu vai adiar de novo? Tas sem cara não? Já perdi as contas das vezes! Foram tantas! Vamos mesmo pra onde, mamãe? Já me esqueci! Bj, te amo''
'' Vamos mesmo pra onde ...''
- Ah, filha, isso não importa!
O importante é ter você perto de mim.
Descobri que só saio de casa para ir ao médico, ao dentista, trabalhar, fazer compras que, só eu posso fazer e para algum evento social inadiável. Raramente visito minha família e quanto aos amigos, se não vierem me visitar, não me veriam nunca. Até as minhas caminhadas à beira Mar estão ficando cada vez mais esporádicas.
Não gosto de viajar e quando isso acontece é mais em função do trabalho, ou, em função de matar a saudade de botar o pé no acelerador estrada afora. Aí está uma coisa que sempre gostei de fazer e não mudei nesse aspecto, mesmo considerando à fiscalização de velocidade – adoro correr! Vez ou outra pego meu carro e vou até minha terra natal, Caruaru, voltando no mesmo instante que ali chego. - Sou normal? Claro que não sou!
Pensando em dar uma guinada na minha rotina, mudando os meus hábitos, por entender, também, serem necessários para uma melhor qualidade de vida, me matriculei numa academia de dança. Lá não pisei! Resolvi optar pela natação e me matriculei numa academia especializada nesse esporte. Comprei maiô, touca, óculos e aí chegou o inverno, morguei.
Em janeiro do ano passado, navegando pela Internet, comprei o pacote dos meus sonhos para passar o Carnaval. Quando o dia de viajar foi se aproximando, desanimei. Liguei para agência e cancelei pedindo a restituição do dinheiro uma vez que, o pagamento foi adiantado por ser promocional.
O agente disse: não há devolução! O que podemos fazer é marcar para outra ocasião e aí a senhora vai. Topei na hora!
E de adiamento em adiamento, venho desde então adiando a tal viagem.
Há pouco, abri o meu e-mail para fazer um novo adiamento e encontrei a seguinte mensagem de minha filha:
'' Vamos viajar mesmo? Ou, tu vai adiar de novo? Tas sem cara não? Já perdi as contas das vezes! Foram tantas! Vamos mesmo pra onde, mamãe? Já me esqueci! Bj, te amo''
'' Vamos mesmo pra onde ...''
- Ah, filha, isso não importa!
O importante é ter você perto de mim.
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Recife-PE
Em 22.08.2014
Em 22.08.2014
Sexta-feira
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Com fundo musical, tá filha?
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Com fundo musical, tá filha?